Encontrar um telefone público em condições de uso torna-se uma aventura em determinados momentos. Com a disseminação dos celulares, nota-se a absoluta ausência de investimento para instalação de novos aparelhos e dificuldade na manutenção dos já existentes. “O conserto é uma atribuição da operadora de telefonia fixa, no caso da maior parte do país da Oi”, informa a coordenadora do Procon em Criciúma, Nadir Zappellini.
“Outro dia tive uma emergência perto da Rodoviária, tive que caminhar algumas quadras até achar um telefone e, quando achei, ele estava todo torto e não funcionava”, reclama a doméstica Paula Ribeiro. Ela refere-se ao aparelho localizado na esquina da rua Gonçalves Ledo com a Avenida Centenário. A estrutura que cobre o telefone, o conhecido “orelhão”, está curvado e de difícil acesso para pessoas com média estatura. “E faz tempo que está assim, e ninguém arruma”.
Em contrapartida, atos de vandalismo contra telefones públicos ainda são comuns. Ao longo de 2011, um aparelho que existia na servidão que liga a travessa Antônio Augusto Althoff e a rua Anita Garibaldi foi alvo de um incêndio provocado. Acabou saindo de operação. Poucos metros adiante, em frente a uma agência bancária na Avenida Centenário, o telefone foi arrancado e jogado no chão. Este acabou consertado semanas depois e está funcionando normalmente.