24/11/2024

YouTube, WhatsApp ou Facebook? Plataforma preferida dos brasileiros para acessar notícias

Levantamento do Digital News Report 2022 mostra qual plataforma está sendo mais buscada pelos brasileiros para se manterem informados.

De acordo com um levantamento do Digital News Report 2022, o YouTube se tornou a plataforma que os brasileiros preferem quando se trata de fontes de notícias. Embora o Facebook continue sendo líder no mundo, está em queda, enquanto que o Instagram e TikTok foram as que mais apresentaram crescimento, passando os usuários que buscam informação.

O estudo mostra que dois em cada três brasileiros (64%) acessam notícias pelas mídias sociais na semana após as entrevistas da pesquisa, que abrange 46 mercados, apontando um declínio na confiança nas notícias de forma geral, sendo que no Brasil, a queda foi de seis pontos percentuais.

O YouTube também assumiu esta posição no Japão, Coreia do Sul, Índia e Turquia. A pesquisa mostra que há um acesso frequente a fontes independentes de notícias por meio das plataformas, como sites e blogs, assim como os canais nas mídias sociais dos veículos de imprensa tradicionais, como jornais, rádios e emissoras de TVs.

Dos entrevistados, o YouTube teve 43% da preferência dos brasileiros, seguido do WhatsApp (41%) e do Facebook (40%), segundo o Instituto Reuters. A nível de comparação, na última pesquisa, o Facebook era a plataforma mais usada no Brasil com 47%, seguido pelo WhatsApp (43%) e Youtube (39%).

No Brasil, o estudo aponta que o acesso às notícias por fontes tradicionais vem caindo desde 2013, especialmente no caso da mídia impressa, cujo comportamento seguem uma tendência mundial, onde o acesso às notícias pela mídia tradicional caiu ainda mais ano passado em quase todos os mercados, sendo que o consumo online e social não preencheram essa lacuna.

A pesquisa afirma que o acesso pelas mídias sociais foi o único a ter crescimento no Brasil, subindo um ponto percentual para 64% e aumentando a vantagem para a televisão, que no mesmo período caiu de 61% para 55%.

Em relação ao ano passado, a queda da mídia impressa se manteve estável, nos mesmos 12%, mas seus efeitos negativos foram compensados pelo acesso online a jornais e revistas. Segundo o levantamento, no final de 2021, as assinaturas digitais representavam 67% da circulação dos jornais mais vendidos do Brasil.

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