De acordo com os dados da ABR Telecom, que administra os pedidos de portabilidade numérica no Brasil, foram solicitados 5,4 milhões de trocas de operadora no primeiro semestre deste ano, tornando-se o maior número da história para este período.
Do total, 4,7 milhões de migrações foram feitas na telefonia móvel, sendo que nesse caso, não foram considerados a incorporação decorrentes da venda da Oi Móvel, mas apenas a portabilidade que foi solicitada por iniciativa do próprio consumidor.
Desde que foi instituída a portabilidade numérica em 2009, houve um crescimento das migrações, registrando raras quedas anuais. No entanto, houve um aumento mais expressivo nas solicitações a partir de 2021, período que coincide com o início do processo da operação da unidade móvel da Oi.
De todas as solicitações de portabilidade numérica, até o final de junho já tinham sido portadoras 4,4 milhões de números, sendo que 3,8 milhões são da telefonia móvel. A maior parte dos pedidos foram finalizados entre maio e junho, sendo 841.472 e 822.014, respectivamente, 85% deles para celulares.
A migração entre as operadoras TIM, Claro e Vivo, que é monitorada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ainda está um pouco desatualizada, uma vez que até o momento só foram divulgados os dados referentes ao mês de abril.
Nesse período, segundo esses dados, houve “perda” de 264 mil acessos (chips) da Oi Móvel entre março e abril, decorrente da migração dos números para base das operadoras que comparam a Oi Móvel.
Em março, a Oi possuía 42.078.291 acessos de telefonia móvel, sendo que 41.813.937 foram transferidos para as novas operadoras. No total, o país alcançou 259,2 milhões de acessos na telefonia móvel em abril. O número representa um aumento de 4,5 milhões em relação a março – alta de 1,7%.