De acordo com o ‘Net Zero Standart’, a Telefónica é a primeira empresa de telecomunicações do mundo a ter suas metas Net-Zero validadas pelo SBTi. É um comprometimento da empresa atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa em toda a cadeia de valor até 2040 e está à frente da meta de 2050 de emissões zero propostas pelas Nações Unidas e pelo Acordo de Paris.
A redução de zero emissões líquidas de Gases de Efeito Estufa (GEE) em toda a cadeia de valor até 2040 significa diminuir efetivamente, pelo menos, 90% de todas as duas emissões, seja direta ou indiretas, e neutralizar as emissões restantes por meio de créditos de carbono de alta qualidade.
A Telefónica anunciou que irá reduzir as emissões absolutas nos Escopos 1 e 2 em 80% e 56% no Escopo 3 até 2030, como meta intermediária. Em seis anos, a empresa reduziu todas as suas emissões em mais de 40% (70% para Escopo 1+2 desde 2015, e 27% para Escopo 3 desde 2016).
“Estamos trabalhando para conter as mudanças climáticas e reverter a perda de biodiversidade”, disse Elena Valderrábano, Diretora Global de Sustentabilidade (ESG).
Para conseguir tal objetivo, a Telefónica, por meio do seu Plano de Ação Climática, integrou suas metas de redução de emissões em seu modelo de governança. Esse plano define o alinhamento com as recomendações climáticas científicas mais ambiciosas com seus ativos, operações e modelo de negócios existentes.
Dessa forma, é possível quantificar as emissões de GEE da operadora , assim como definir seus objetivos e ações específicas com KPIs associados, tanto no modelo operacional quanto para seus modelos de negócios e financeiros. Assim como na cooperação com clientes e fornecedores e com a sociedade como um todo.
Science Bases Target
A iniciativa Science Based Targets (SBTi) está solicitando que todas as empresas do mundo, assim como a Telefónica, se alinhem ao seu ‘Padrão Net-Zero’ para acelerar as reduções imediatas de emissões corporativas. O órgão global tem como objetivo fazer com que as companhias do mundo todo reduzam pela metade suas emissões até 2030 e atingir emissões líquidas até 2050.
