Você já deve ter escutado algo sobre o assunto e de fato o 5G vai trazer mudanças no sinal e nos modelos das parabólicas. Aqueles modelos maiores vão perder espaço e os menores vão tomar conta das casas. Não se preocupe pois é um processo gradativo e, inclusive, existe ajuda do Governo Federal. É importante entender do que se trata e como resolver esse problema.
Segundo a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, só no estado de São Paulo existem 1,6 milhão de antenas parabólicas. Por isso há a necessidade de informar sobre essa adaptação. Esse problema acontece porque as ondas de frequência da internet 5G são parecidas com as da antena de televisão.
O 5G e a parabólica são transmitidos através de uma frequência em C, por isso não há como as duas transmitirem sinais no mesmo espaço. O novo funcionamento da TV aberta nas novas parabólicas devem ser em uma frequência de Banda KU.
Esse processo se dará como foi quando o sinal digital de televisão chegou ao país. Foi necessário o uso de conversor de antena ou compra de um novo aparelho que já estivesse adequado ao novo sinal. De tal forma, será necessário um processo de adaptação para quem usa as parabólicas. Isso vai acontecer conforme o avanço do sinal 5G.
Ajuda do Governo Federal
O Governo Federal vai arcar com essa adaptação para as famílias de baixa renda que fazem parte do Cadastro Único. E quem não faz parte desse grupo deve desembolsar entre R$400 e R$800 para adquirir o novo equipamento que pode ser chamado apenas nova antena parabólica.
Essa ajuda faz parte do programa Siga Antenado, criado conforme determinação da Anatel. O programa tem um site que explica para todos o que vai mudar e como funciona esse processo de mudança. E informa, para os que são contemplados pela ajuda do governo, como proceder para conseguir esse auxílio.
Sobre o 5G no Brasil
O 5G chegou ao Brasil em 5 de Julho, em Brasília e aos poucos tem sido expandido pelo país. Hoje já está presente em João Pessoa, Porto Alegre, São Paulo, Salvador, Goiânia e Curitiba.