22/11/2024

Adriana Cunha é nova vice-presidente regulatória da Oi

Adriana Cunha é advogada e já atuou na diretoria da Oi. Já Carlos Eduardo deixa o cargo de vice-presidência, mas ainda vai continuar na companhia.

A Oi está com nova vice-presidente. A advogada Adriana da Cunha Costa assumiu o lugar que antes era de Carlos Eduardo Medeiros. Agora Adriana será a vice-presidente regulatória e institucional. Já Carlos Eduardo, apesar de deixar o cargo, não vai se despedir da empresa.

Logomarca da operadora Oi

Adriana está retornando a Oi, ela já esteve no cargo de diretoria regulatória, que deixou em 2021, segundo o site TeleSíntese. Ela é formada em Direito pela PUCRJ (Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro), tem pós-graduação em Direito Empresarial pela Universidade Cândido Mendes e também tem MBA Executivo na Coppead-UFRJ.

Sobre Cadu

Em relação a Cadu, como também é conhecido Carlos Eduardo, esteve à frente da vice-presidência regulatória e institucional da Oi desde 2016. Porém, em 2013 ele já atuava na diretoria de regulamentação.

Em sua jornada na Oi Cadu esteve à frente do maior processo de recuperação judicial de uma empresa brasileira. Com isso, a operadora entrou com pedido para evitar a falência, com dívidas de R$65,4 bilhões.

Durante esse período a empresa precisou vender boa parte da sua infraestrutura, como antenas, rede de fibra óptica, data center e até mesmo clientes de linhas de celular. No momento aguarda aprovação para levar adiante o serviço de TV à cabo.

Status da Oi neste momento

A empresa fechou junho de 2022 com dívidas líquidas de R$16 bilhões, que antes, durante o segundo trimestre de 2021, estavam em R$25,26 bilhões. Porém, os resultados ainda são negativos, mesmo sendo sócia-âncora da V.tal, empresa de rede neutra do BTG.

Fora isso, a expectativa da Oi é conseguir a aprovação da Justiça Federal para fechar o maior e um dos mais demorados processos de recuperação judicial e depois disso lidar com as consequências desse momento, como por exemplo a concessão da telefonia fixa.

A operadora está em arbitragem com a União sobre os bônus e ônus da concessão que tem fim em 2025. Porém essa conclusão pode ser antecipada se a empresa aceitar as condições da Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações e mudar o serviço para o regime privado. Para agência a operadora tem que pagar R$12,176 bilhões em dívidas. Já a Oi diz ter que receber R$16 milhões. A empresa entende que já pagou e a Anatel diz que ainda há dívidas.

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