A conclusão do processo de reestruturação societária da brasileira Oi – onde a Portugal Telecom (PT) tem uma participação de 25,6% – deverá derrapar para 2012, admitiu presidente-executivo da operadora, Zeinal Bava.
“É improvável que a reestruturação [da Oi] fique concluída até ao final deste ano, que era o que prevíamos”, assumiu o líder da PT quando questionado pelos analistas em conferência telefónica. Sem estar concluído o processo de reestruturação societária não é possível definir a política de dividendos aos accionistas da Oi, incluindo a PT.
O atraso na reestruturação societária da Oi deve-se à necessidade de se escolher outro banco para assessorar o processo de incorporação das acções da Telemar pela Brasil Telecom, após o abandono do Citi. À hora de fecho de edição, a assembleia-geral de accionistas da Oi, onde iria escolher-se o novo banco, ainda não tinha terminado.
Zeinal Bava frisou ontem, por várias vezes, a importância desta reestruturação para “a reviravolta operacional da Oi”. E foi claro: “Ser o quarto operador no mercado móvel não é satisfatório.”