A Oi registrou, no terceiro trimestre de 2011, lucro líquido de R$ 426,2 milhões. O Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos depreciações e amortizações) consolidado foi de R$ 2,47 bilhões, e a margem Ebitda ficou em 35,6%, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. No período, a Oi obteve receita bruta de R$ 11 bilhões, e a receita líquida atingiu R$ 7 bilhões.
O crescimento de 2,8% na receita média por usuário (ARPU) da telefonia móvel em relação ao trimestre anterior demonstra o aumento da rentabilidade do negócio e a melhoria da qualidade da base de clientes. O ARPU ficou em R$ 22,2 no terceiro trimestre, frente ao patamar de R$ 21,6 registrado no trimestre anterior.
“No trimestre foi concluída a implementação da nova política de permanência de clientes inativos na base, iniciada no período anterior, e o resultado mostra que a companhia passou a ter uma base de clientes de maior qualidade. Atualmente, 65% da nossa base no pré-pago recarregam mensalmente créditos para seu celular. Isso está em linha com nossa estratégia de continuar crescendo de forma sustentável e rentável”, afirma o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Oi, Alex Zornig.
Ao final de setembro de 2011, a Oi tinha 67,1 milhões de clientes, um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre anterior. Por mais um trimestre, a expansão deve-se ao aumento do número de clientes de telefonia móvel e banda larga. Do total de clientes, 42,9 milhões estavam em telefonia móvel, 19,1 milhões em telefonia fixa, 4,8 milhões em banda larga e 330 mil em TV por assinatura.
Novamente, o número de adições brutas na telefonia móvel foi expressivo, totalizando 6,5 milhões de novos clientes, registrando o melhor resultado desde 2008. O total de adições líquidas no período foi superior a 1,3 milhão de clientes. Vale destacar também que, em função do sucesso do lançamento do Oi Conta Total Light, as adições líquidas de clientes com o produto convergente da Oi (Oi Conta Total) foram responsáveis por 63% do total de novos clientes de pós-pago no trimestre.
Banda larga – Em banda larga, a empresa conquistou 134 mil novos clientes de julho a setembro, um crescimento de 3% em relação ao trimestre anterior. A Oi fornece banda larga para qualquer perfil de cliente. Para os que procuram melhor preço e desejam adquirir a sua primeira banda larga, entre outras iniciativas a Oi lançou em setembro planos de acordo com a parceria firmada junto ao Governo Federal para a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Este plano, com velocidade de 1Mbps por R$ 35 (R$ 29,90 nos estados com isenção de ICMS), foi lançado inicialmente em 100 municípios e, até dezembro, mais 200 cidades serão atendidas.
Além disso, a companhia continua com foco em elevar as velocidades oferecidas. A velocidade média da banda larga da Oi era de 2,33Mbps em setembro. Com isso, em um ano a velocidade média do Oi Velox praticamente dobrou. Vale ressaltar também que, ao final do terceiro trimestre, 20% da base de banda larga fixa já tinham velocidade igual ou superior a 5Mbps, o que corresponde a quase 1 milhão de clientes. Destes, quase metade tinha velocidade acima de 10Mbps.
Custos e despesas operacionais – Os custos e despesas operacionais (excluindo depreciações/amortizações) totalizaram R$ 4,4 bilhões no terceiro trimestre, uma redução de 2,8% no comparativo com o período anterior, refletindo ganhos com eficiência acima da inflação.
Investimentos – Os investimentos realizados pela empresa entre julho e setembro totalizaram quase R$ 1 bilhão, o que representa um crescimento de 60% no comparativo com o mesmo período de 2010. A Oi totalizou mais de R$ 2,8 bilhões em investimentos no ano, o dobro do realizado de janeiro a setembro de 2010. No segmento de telefonia fixa, o investimento concentrou-se em projetos de expansão e qualidade da infraestrutura de banda larga, bem como no aumento da velocidade de conexão das ofertas do Oi Velox. Já no segmento de telefonia móvel, o investimento foi direcionado para expansão da cobertura e para o aumento de capacidade de tráfego de dados 3G, principalmente no interior de São Paulo e no Sul do Brasil.
Resultado líquido – No terceiro trimestre, a companhia registrou lucro líquido de R$ 426,2 milhões, superando em 20% o resultado obtido no período anterior.
Endividamento – A dívida líquida consolidada da Oi manteve-se estável em relação ao trimestre anterior. Ao final de setembro, ela era de R$ 16,1 bilhões, representando 1,7 vez o Ebitda nos últimos 12 meses. A companhia mantém sua estratégia de reduzir o custo e alongar o prazo médio das dívidas. O custo efetivo da dívida acumulado em 2011 foi de 95% do CDI, uma redução em relação aos 101,9% do CDI no mesmo período do ano passado. O prazo médio das dívidas alcançou 4,5 anos ao final de setembro.