A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai dedicar uma abordagem especial à 8ª edição anual da pesquisa de satisfação e qualidade percebida para os clientes da Oi Móvel, para saber como está o processo de transição e migração para as operadoras TIM, Vivo e Claro. Por meio de entrevistas, que vão até o dia 31 de janeiro, a agência usará os dados para o selo de qualidade das prestadoras.
De acordo com a Anatel, 88 mil consumidores serão entrevistados para avaliar os serviços de telecomunicações, como telefonia fixa, móvel, banda larga e TV por assinatura da Algar, Brisanet, Claro, Gigabyte, Mob Telecom, Oi, SKY, TIM, Unifique, Valenet e Vivo.
“O resultado irá integrar os indicadores, índices e selo de qualidade dessas empresas de transição e, ainda, será utilizado para acompanhamento da satisfação e da percepção de qualidade desses consumidores em transição da antiga Oi Móvel para as empresas compradoras”, diz a agência em comunicado.
Os consumidores irão avaliar a satisfação geral com as empresas que prestam serviços de telecom e a qualidade de atendimento, das informações, do funcionamento e da cobrança/recarga. Pelo questionário, será calculado o Índice de Satisfação Geral (ISG), que vai compor o selo de qualidade para as prestadoras, representando o Índice de Qualidade Percebida (IQP) – que tem ainda os índices de qualidade do serviço (IQS) e de reclamações (IR).
De acordo com a agência, as entrevistas serão realizadas via telefone, com duração média de dez minutos. Além dos questionamentos referentes aos serviços de telecomunicações e a migração da Oi Móvel, os entrevistados também terão que responder perguntas sobre sua idade, renda e escolaridade.
A Anatel ressalta que não haverá qualquer tipo de solicitação de dados, como número de documentos, email, endereço, cartão de crédito, dados bancários ou senhas. E reforça também que seguirá todas as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LPGD).
É importante ter cuidados com as informações que são passadas para terceiros, especialmente com golpistas que têm usado a agência para roubar dados de consumidores. Por isso, na dúvida, sempre procure os contatos oficiais do órgão e não compartilhe dados pessoais para pessoas duvidosas.