A Vivo estima registro de lucro líquido de R$ 1,118 bilhão no quarto semestre de 2022. Esse resultado é inferior ao que foi medido no mesmo período do ano anterior. A diferença é de 57,5%, antes o valor era de R$ 2,628 bilhões.
Essa estimativa foi feita pelos especialistas do BTG Pactual, segundo o relatório que foi divulgado na última terça-feira, 17.
Segundo a instituição financeira que analisou os dados monetários da Vivo era esperado um declínio ano a ano por causa da depreciação e amortização, fora as despesas que a companhia teve com a compra da Oi.
“A queda ano a ano era esperada devido ao maior D&A [depreciação e amortização] e despesas financeiras da aquisição da Oi mais o grande aumento das taxas de juros no período”.
Sobre todo 2022 o lucro deve ser de R$ 4,050 bilhões. Caso essa estimativa seja realmente confirmada, então o lucro do ano passado será 35% inferior ao que ocorreu em 2021, que foi de R$ 6,229 bilhões.
Porém, mesmo com essa diminuição nos lucros, o BTG espera que o quarto semestre tenha uma alteração de 9,5% na receita de serviços. Isso por causa da parte de telefonia móvel.
O EBTIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve ficar em R$ 5,291 bilhões. Isso representa uma alta de 7,3%. Porém, a margem por outro lado deve diminuir um ponto, ficando em 41,9%.
O BTG ainda lembra que entre outubro e dezembro a Vivo não se beneficiou de um aumento nos preços de seus planos de assinatura no primeiro trimestre do ano passado.
“O bom crescimento da receita móvel que estimamos (apenas ligeiramente abaixo do terceiro trimestre) reflete sólidas adições líquidas pós-pagas nos últimos meses. Em outubro e novembro, a Vivo adicionou 292 mil clientes pós-pagos por mês, em média, tornando-se líder do segmento no período”.
É válido lembrar que todos os dados são estimativas que o BTG fez. Os resultados financeiros da Telefônica, que é a dona da Vivo, deve sair em 15 de fevereiro.