O aplicativo Kwai fechou o ano de 2022 com 48 milhões de usuários ativos por mês no Brasil. A marca chegou ao país em 2019 e tem mais de 1 bilhão de usuários pelo mundo. E como meta para 2023 ela deve apostar em live streaming.
O foco do Kwai é a produção e compartilhamento de vídeos curtos, muito parecido com o TikTok e com o que o Instagram faz na aba Reels. Além dos conteúdos ao vivo, a empresa também deve focar na produção de conteúdos exclusivos e novos formatos de publicidade.
Live streaming será a grande aposta do Kwai
Claudine Bayma, diretora geral do Kwai no Brasil afirmou que com toda certeza um dos principais focos para esse ano é o formato de conteúdo em live streaming.
Desde 2022 o aplicativo tem uma parceria com a CNN e a emissora usa o Kwai para transmitir notícias em tempo real na internet. A cobertura da morte do jogador de futebol Pelé, por exemplo, foi feita nesse molde e pôde ser acompanhada por quem é usuário da plataforma.
“Por meio do live streaming é possível explorar o segmento de notícias, breaking news, além de trabalhar com outros formatos para esporte e entretenimento”, explica.
Outra aposta da empresa são os conteúdos exclusivos. Foi assim durante a Copa do Mundo do Catar. O Kwai lançou o “Seleção de Estrelas”. Foi uma série com 21 mini documentários que mostra a história dos principais nomes da seleção do Brasil. São vídeos curtos narrados pelos próprios jogadores.
“A gente tem agora a Copa do Mundo feminina em julho e agosto. É outro momento que nós queremos trabalhar muito”, contou a executiva.
A publicidade também vai ter investimentos
A plataforma Kwai For Business, que é voltada para conteúdos patrocinados dentro do aplicativo, também terá novidades. A ideia é que essa parte fique cada vez mais próxima das marcas, produtos e serviços que o público do app usa.
“É promover essa integração da marca com o conteúdo, para que ela possa falar de uma forma espontânea e verdadeira com o consumidor […] A gente também quer ampliar a integração do branded content com o conteúdo orgânico”.
A executiva ainda destacou que a plataforma social é mais democrática que as outras, por conta do algoritmo que ela usa.
“Por exemplo, independentemente do tamanho da base de seguidores do usuário, o nosso algoritmo distribui o conteúdo de forma mais igualitária. Ele entende que existem pessoas com interesses diversos, e que o conteúdo deve ser entregue para pessoas diversas”.