O Google está avançando na tecnologia da computação quântica. Há um foco da empresa em lançar um aparelho desse segmento, para uso comercial. Na última quarta-feira, na revista científica Nature, eles publicaram um estudo mostrando a construção de uma unidade básica que ajudaria a resolver problemas como a quebra de criptografia e a compreensão de estruturas mais difíceis, como moléculas.
Esse protótipo do Google está muito próximo do que é necessário dentro da computação quântica e transformá-la em acessível para indústria e ciência.
Qual a serventia da computação quântica?
Esse modelo de computadores são mais potentes para resolver cálculos mais avançados e complexos, porém, são difíceis de serem postos para o uso comercial. Isso por causa da forma que existem. São compostos por qubits, ou bits quânticos e por isso são capazes de enviar mais informações, porém produzem mais erros. Ou seja, é difícil ter confiança nesse tipo de máquina.
Mas, para resolver esses problemas que foram pontuados acima, o Google conectou vários bits físicos para operar como um só componente. De tal forma eles conseguiram gerar um qubit lógico.
Normalmente, quando esses bits são unidos acontece um emaranhamento ou entrelaçamento. Na física quântica, dá para saber características de uma partícula apenas observando o entrelaçamento, mas essa conexão pode afetar outras partículas.
Mas no caso do que o Google fez, isso não aconteceu, pois a empresa conseguiu fazer uma correção, criando “códigos de repetição”.
É uma tecnologia que vai ajudar muito
Usar a computação quântica no lugar da tradicional pode ser um grande avanço para indústria e ciência, principalmente. Por meio dessa tecnologia a troca de informações é muito mais rápida e eficiente pois as partículas quânticas tem “superpoderes”.
Apesar dos avanços dos testes do Google, não há uma previsão de quando será possível ter uma diminuição dos erros que há na computação quântica.