A Amazon contra a pirataria: empresa divulgou que durante o ano passado destruiu 6 milhões de produtos. O grupo Amazon divulgou seu relatório anual de proteção de marcas nesta terça-feira, anunciando que a quantidade milionária de produtos falsificados foi destruída em todo o mundo em 2022, o dobro da quantidade destruída no ano anterior.
Dharmesh Mehta, vice-presidente da Amazon e responsável pela coordenação com vendedores parceiros da empresa, destacou que os falsificadores atuam em uma ampla gama de produtos, desde artigos de luxo até itens de uso diário.
A empresa garante que tem trabalhado ativamente para combater a venda de produtos piratas em sua plataforma e o relatório de proteção de marcas reforça o compromisso da Amazon em manter a integridade do seu marketplace e garantir a segurança e satisfação dos seus clientes.
Amazon comemora que os controles contra pirataria de produtos tem funcionado
Em 2020, a Amazon, uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, identificou e destruiu quase dois milhões de produtos falsificados.
Já em 2021, esse número aumentou para três milhões, indicando um aumento significativo no número de produtos falsificados oferecidos no mercado online.
Para combater esse problema, a Amazon também aumentou seus esforços para prevenir a criação de contas de vendedores fraudulentos. No ano passado, mais de 800.000 tentativas de criação de contas de vendedores foram bloqueadas pela empresa.
Em 2021, esse número subiu para 2,5 milhões, o que representa um aumento significativo em relação ao ano anterior. Além disso, em 2020, a empresa impediu a criação de seis milhões de contas de vendedores fraudulentos.
A Amazon destacou que seus controles preventivos estão funcionando e que a empresa está comprometida em proteger seus clientes e a integridade do seu mercado.
A empresa afirma que continuará investindo em tecnologias e medidas de segurança para garantir que apenas produtos genuínos e vendedores confiáveis estejam disponíveis em seu site.
Como tem feito o controle nas vendas
A empresa enfatizou que exige informações detalhadas sobre a identidade, endereço e contas bancárias de seus vendedores associados.
Além disso, eles organizam entrevistas em vídeo entre funcionários da Amazon e seus vendedores para verificar as informações fornecidas.
No último ano, a Amazon processou mais de 1.300 supostos falsificadores nos Estados Unidos, Reino Unido, Europa e China em conjunto com as autoridades competentes. Para combater as falsificações, a empresa investiu mais de US$ 1,2 bilhão (em comparação com US$ 700 milhões em 2020) e contratou mais de 15.000 pessoas, incluindo especialistas em inteligência artificial e pesquisadores especializados.