Por meio de Fato Relevante, divulgado no último sábado, (20), a anunciou que seu Conselho de Administração aprovou o novo plano de recuperação judicial que visa recuperar o reequilíbrio financeiro-econômico atual da empresa, que a levou entrar no segundo processo de recuperação judicial (RJ).
“Como forma de levantamento de recursos, o Grupo Oi poderá promover a alienação dos bens que integram o ativo permanente listados no anexo, bem como outros bens, móveis ou imóveis, integrantes do seu ativo permanente”, descreveu a empresa, no seu plano de recuperação.
No novo plano, a operadora planeja colocar à venda quase todos os seus ativos restantes, incluindo o braço corporativo Oi Soluções e a cartela de clientes em uma eventual separação da UPI ClientCo, que compreende a separação de uma parte dos clientes do serviço de banda larga por fibra óptica (Oi Fibra). A Oi prevê a alienação de ativos, inclusive se beneficiando de “eventuais alterações no modelo regulatório”.
Considerando o grande ativos nacionais, a Oi poderá alienar: Oi Soluções, participação de 34,12% na V.tal, Participação de 50% na Paggo Soluções e Meios de Pagamento; Serede – Serviços de Rede, a empresa de técnicos de campo da Oi; Totalidade da Brasil Telecom Call Center; 50% da Companhia AIX de Participações; Totalidade da Oi Serviços Financeiros; Totalidade da Rio Alto Investimentos e Participações; 100% da Pointer Networks; 50% da Companhia ACT de Participações; e Totalidade da Lemvig RJ Infraestrutura e Redes de Telecomunicações.
Vale lembrar que a base de assinantes de TV via satélite (DTH) e terminais associados estão em negócios com a SKY. Enquanto que sua infraestrutura de torres fixas, já foram vendidas em transação com a Highline. De acordo com o Teletime, ainda há uma lista de cerca de 7,7 mil ativos classificados como bens reversíveis. R
A Oi ainda aponta cenários, conforme a alienação dos ativos. Todo o valor arrecadado da venda da V.tal será para amortizar antecipadamente o saldo do novo empréstimo DIP. Se tiver saldo positivo, destinarão o restante para o resgate/recompra de parte de títulos da dívida roll-up.
Com a venda da UPI ClientCo, o valor também será para amortizar o empréstimo DIP. Se houver sobra, 60% será utilizado para resgate/recompra dos títulos da dívida roll-up, com os 40% restantes para “investimentos em suas atividades”.
Com a venda geral de ativos, o montante de até R$ 200 milhões será incorporado pela Oi para investimento nas atividades. Até R$ 400 milhões, 50% será incorporada pela Oi e a outra metade para amortizar o empréstimo DIP, para títulos em circulação na dívida roll-up, se o empréstimo já estiver quitado. Valor acima de R$ 400 milhões, os usos era o mesmo dos anteriores. Na sobra, será direcionado para amortizar o empréstimo DIP ou títulos da dívida roll-up. Caso a Oi tenha saldo de caixa acima de US$ 350 milhões após 31 de dezembro de 2026, metade do montante excedente a esse valor será também utilizado para amortização do saldo do empréstimo DIP.
Vale lembrar que embora o plano tenha sido aprovado pelo Conselho de Administração da empresa, ainda precisa ser aprovado em assembleia de credores, além de homologação pelo Juízo da Recuperação.