24/11/2024

Operadoras regionais e nacionais crescem na banda larga fixa em abril

Embora seja de forma mais tímida, as grandes teles, como TIM, Vivo, Claro e Oi, tiveram adições positivas, conforme dados da Anatel.

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) referente ao mês de abril deste ano, as operadoras de internet regionais têm apresentado uma expansão acelerada na banda larga fixa, enquanto houve uma instabilidade entre as grandes empresas, embora tenha apresentado adições no segmento.

O mês terminou com 45,6 milhões de assinantes reportados por operadoras de todos os portes, uma retração de 1,25% sobre março de 46,197 milhões acesso. No entanto, há uma subnotificação de provedores de pequeno porte, que reportaram 663,77 mil acessos a menos, totalizando, em conjunto, 17,7 milhões de assinantes. Lembrando que essas empresas, por serem de porte pequeno, não precisam reportar periodicamente seus acessos à Anatel.

Dentre as operadoras regionais, a Alloha Fibra, Brisanet e Unifique foram as que tiveram a maior expansão na banda larga fixa, com porcentagem acima de 1,19%. Entre as três, a Brisanet foi a que mais adicionou novos assinantes na sua base, em termos absolutos, com 19 mil adições, seguida a Alloha, com 18 mil, e Unifique com 7 mil.

Embora tenha sido de forma mais tímida, as grandes operadoras, como TIM, Vivo, Claro e Oi, também apresentaram adições no período. Com a Claro, que é líder no mercado com 44,2% de participação, tendo adicionado 9.8 mil assinantes, seguida da Vivo (9,3 mil), TIM (6.5 mil) e Oi (2.1 mil). No market share, o segundo lugar fica com a Vivo, com 29,4%, seguida da Oi, com 22,6%, e da TIM, que tem participação menor que algumas regionais, com 3,4%.

Em relação a tecnologia, a fibra óptica segue liderando o mercado, com 32,8 milhões de acessos, seguida pelo cabo coaxial, que tem 8,86 milhões. Cabo metálico (xDSL), com 2,1 milhões de acessos, segue em retração, assim como o rádio.

Vale destacar que a Oi apresentou sua primeira variação positiva da base no ano. A operadora teve 43,9 mil desconexões líquidas nos quatro primeiros meses de 2023, em perdas relacionadas às tecnologias legadas – visto que na fibra óptica a companhia segue crescendo, e que é foco da nova Oi.

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