Ao divulgar seu balanço financeiro referente ao trimestre encerrado em 30 de junho, a Paramount Global anunciou que sua plataforma de streaming, a Paramount+ está obtendo bons resultados e alcançou 61 milhões de assinantes, um leve crescimento em relação aos 60 milhões registrados no trimestre anterior.
Por causa do crescimento de assinaturas da plataforma e da publicidade digital, a empresa registrou um crescimento de 21% por ano na receita por assinatura, alcançando US$ 1,2 bilhão. Entretanto, houve perda operacional ajustada, arrecadando US$ 424 milhões, sendo que no trimestre anterior foi de S$ 511 milhões e US$ 445 milhões no mesmo período do ano anterior.
O CFO da corporação, Naveen Chopra, define os números como uma “suavidade sazonal”, e também “uma mudança estratégica de lançamentos de conteúdo para melhor alinhar com o lançamento da Paramount+ com Showtime” – rebranding do canal pago Showtime nos EUA.
Entretanto, no segmento cinematográfico, os números da Paramount Global não estão tão positivos, pois a receita total somou US$ 7,6 bilhões, uma ligeira queda em comparação com os US$ 7,8 bilhões registrados no 2º trimestre de 2022. Houve uma perda operacional de US$250 milhões e os lucros alcançaram o valor de US$819 milhões.
Os custos de produção foram muito maiores, resultando numa perda operacional de US$ 250 milhões, em contraste com os lucros de US$ 819 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. A maior parte das despesas vem da divisão cinematográfica.
Nova estratégia para conteúdos
Para evitar uma queda maior, a Paramount Global está repensando sua estratégia de conteúdo, o CEO Bob Bakish e o CFO Naveen Chopra se referem à “evolução da lista de conteúdo”, para concentrar os conteúdos em “segmentos de público específicos cuidadosamente definidos“.
Por exemplo, a integração da Paramount+ com a Showtime, que tem um lucro estimado de US$ 700 milhões e foi oficialmente lançada em 27 de junho, “é um exemplo de puxar todas essas alavancas“, disse o executivo. Aumentos de preços, ganhos de assinatura e monetização de anúncios, além de eficiências de custo e operacionais também são aludidos para o aumento da receita da empresa.
Buscando também equilibrar o caixa, a companhia acaba de vender sua divisão de publicação de livros, a Simon & Schuster por US$ 1,62 bilhão para a firma de private equity KKR.