A Oi alcançou 61% de uso de energia renovável em 2022, de acordo com o Relatório de Sustentabilidade da empresa divulgado nesta segunda-feira (14). A meta é chegar a 100% até 2025. O documento também aponta que houve um crescimento de 9% na diversidade, com 38% de participação feminina no ano passado.
De acordo com a Oi, para alcançar 61% de uso de energia renovável, uma as ações tomadas se refere ao programa intensivo de utilização de geração distribuída (DG), onde uma usina de solar, biogás ou CGHs (hidrelétricas de pequeno porte) pe contrata para fornecer energia para o funcionamento da empresa.
Com isso, a empresa conseguiu reduzir a tarifa e utiliza energia renovável, de menor impacto ao meio ambiente. “Esse projeto começou em 2019, quando foi conectada uma usina; em 2020, [foram] três, e em 2021, seis. Em 2022, a Oi deu um grande salto, com a conexão de 14 usinas – totalizando 24 até o final do ano, chegando ao volume de 15 MWm“.
A energia proveniente de GD foi utilizada para as cargas de baixa tensão (Grupo B), que são a maioria na empresa, enquanto que o Grupo A (unidades conectadas à alta tensão), que corresponde a 1.532 unidades, a Oi iniciou a migração para o mercado livre em 2022, sendo que foram migradas 51 unidades, atingindo um total de 427 unidades no mercado livre.
Outro fator considerado pela Oi foi com a implantação da Gestão de Faturas, que captura automaticamente as contas de energia direto do site da distribuidora, permitindo um controle maior e otimização do consumo de energia.
Na questão diversidade e inclusão, segundo a empresa, “o tema é trabalhado na empresa desde 2019 e vem avançando dentro da agenda ESG da Oi, com prioridade e intenção de construir na empresa uma cultura inclusiva com um ambiente seguro e plural“.
“No ano passado, o programa de Diversidade e Inclusão avançou com projetos de ações afirmativas para a equidade de gênero, como o cursos de programação, abrindo 40 vagas para a contratação de mulheres nessa área. Foram mais de 6 mil mulheres inscritas”, concluiu a Oi.
Embora esteja em um nível médio de diversidade e inclusão, assim como aponta o Censo de DIEP – Diversidade, Inclusão, Equidade e Pertencimento, da consultoria CKZ, a maioria dos colaboradores se considera do gênero masculino, cisgênera, heterossexual, branca, com idade média entre 28 e 42 anos (a chamada geração Y), e com filhos.
Entretanto, a Oi afirma que vai trabalhar em dois pontos de atenção: o índice de pessoas da geração Z, pessoas nascidas entre 1995 e o início dos anos 2000 (5%), e a quantidade de pessoas negras (42%). A presença de mulheres de cargos de liderança também é um ponto importante para empresa, que por meio do Programa Liderança Feminina, prepara mulheres para assumir tais posições.
“O programa começou em 2021, teve uma turma em 2022 e, para 2023, a ideia é trabalhar a interseccionalidade de raça na liderança feminina”.
Segundo o Relatório de Sustentabilidade, houve redução o número de reclamações nos canais da Anatel, referente a violação de privacidade do cliente, sendo registradas 1.053 queixas em 2022, ante 2.438 em 2020 e 1.804 em 2021.