A TIM é a única empresa do setor de telecomunicações a ser incluída no recém-lançado IDIVERSA B3. Esse índice é uma iniciativa da bolsa de valores brasileira que introduz uma abordagem inovadora ao considerar critérios de gênero e raça para a seleção de empresas que comporão sua carteira de investimentos. A carteira inclui um total de 79 ativos provenientes de 75 companhias que abrangem dez diferentes setores econômicos.
Dentro da TIM, esforços estão sendo feitos para garantir a representatividade de gênero e raça em vários níveis da empresa. Por exemplo, a diretoria estatutária da TIM já atingiu a marca de 50% de mulheres em sua composição. No entanto, o Conselho de Administração e os níveis de liderança, observa-se que as mulheres compõem aproximadamente um terço desses grupos.
Para atingir essa meta, a empresa está investindo em diversos programas de desenvolvimento de carreiras que visam capacitar e promover mulheres em suas trajetórias profissionais. Um desses programas é a “Mentoria Intercompany Mulheres Positivas”, que proporciona orientação e apoio para mulheres em diferentes estágios de suas carreiras. Além disso, a TIM estabeleceu uma parceria com o “Todas Group”, uma plataforma dedicada ao desenvolvimento de lideranças femininas.
Maria Antonietta Russo, que é a VP de Pessoas, Cultura e Organização da TIM, disse estar satisfeita e orgulhosa pelo fato de a empresa estar listada em um índice pioneiro.
Ela enfatizou que nos últimos anos a empresa tem se empenhado em desenvolver uma cultura interna que promova a inclusão e que seja acolhedora para pessoas de diferentes origens e identidades.
“Estarmos listados num índice pioneiro nos enche de orgulho. Empreendemos nos últimos anos muitos esforços para criar uma cultura interna cada vez mais acolhedora, inclusiva e que permita a atração e o desenvolvimento de talentos de grupos socialmente minorizados. Mas, muito além de números e índices, vivenciamos no dia a dia da empresa um ambiente em constante transformação e que reflete cada vez mais a diversidade e riqueza da população brasileira”, disse Maria Antonietta.
No âmbito racial, o primeiro alvo já foi atingido: garantir a presença de 40% de indivíduos de ascendência africana na organização. Neste momento, o enfoque reside em ampliar ainda mais a inclusão dessas pessoas em funções de destaque através de iniciativas como o projeto TIM Gemas Negras.
O esquema educativo beneficiou quase mil membros do quadro funcional na primeira fase e agora dá início a uma nova fase concentrada na capacitação de futuros gerentes. O propósito consiste em habilitar 50 profissionais afrodescendentes para ocuparem posições de liderança na companhia ao longo de um período de 18 a 24 meses.