Na semana passada (26 de agosto), a SpaceX lançou no espaço mais um foguete contendo 22 satélites da Starlink. Denominado Grupo Starlink 6-11, o lote decolou no topo de um Falcon 9 modelo B1080-3, a partir do Complexo de Lançamento Espacial 40 (SLC-40) da Estação da Força Espacial dos EUA, em Cabo Canaveral, na Flórida, às 22h05 (pelo horário de Brasília).
Com o novo lançamento, a empresa de internet banda larga via satélite passa a contar com mais de 5 mil equipamentos implantados na órbita baixa da Terra, de acordo com o site de rastreamento do astrofísico Jonathan McDowell.
Cerca de 8,5 minutos depois, o primeiro estágio do Falcon 9 voltou à Terra para um pouso no navio-drone da SpaceX “Just Read the Instructions”, que estava posicionada em local estratégico no Oceano Atlântico. De acordo com a empresa, este foi o terceiro lançamento e pouso deste propulsor em particular.
Embora a empresa tenha chegado ao marco de ter mais de 5 mil satélites em órbita, a Starlink almeja ter uma megaconstelação. A meta da companhia de Elon Musk é ter autorização para ter 42 mil equipamentos. Até o momento, tem autorização para para 12 mil satélites e solicitou aprovação para outros 30 mil.
Quando as gerações 1 e 2 da Starlink estiverem concluídas, espera-se que o empreendimento lucre de US$30 bilhões a US$50 bilhões anuais (entre quase R$150 bilhões e R$250 bilhões, aproximadamente). De acordo com a SpaceX, uma parte desse lucro será investido no programa Starship, o foguete mais poderoso de todos os tempos, que ainda está em fase de testes. Em abril deste ano, houve uma tentativa do primeiro voo orbital, mas não deu certo e resultou em uma explosão.