Nesta segunda-feira (28), a TIM anunciou ter atingido com sua cobertura móvel 4G em 95% das favelas das dez maiores cidades do Brasil, e atingiu também 64% dessas comunidades com a tecnologia 5G. O número representa cerca de dois milhões de domicílios. Até o final do ano, pretende cobrir 70% da área com 5G, atendendo mais 227 comunidades.
No Complexo da Maré, por exemplo, a operadora registrou um aumento de 30% no uso de dados móveis. Também nesta segunda, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, visitou o projeto fruto da parceria entre o Affroreggae e a IHS, multinacional detentora de torres focada em mercados emergentes, na Favela Nova Holanda, onde inaugurou dois novos centros educacionais Afrogames.
A expansão da cobertura TIM acontece em parceria com a IHS, que para não causar grandes impactos na geografia local, desenvolveu instalações compactas de telecom que utilizam imóveis residenciais como base, eliminando a forma tradicional de construção através da instalação de torres ou postes. Com isso, além de aumentar a agilidade e economia de recursos na implantação, a solução “apresenta um impacto visual mínimo no ambiente”. Para a instalação dessas estruturas, o Afroreggae ajuda na identificação de locais ideais para isto.
Ampliar a cobertura móvel em favela e comunidade, é fundamental para habilitar a transformação e a inclusão digital em todo o país, dando espaço para novas oportunidades em educação e no mercado de trabalho, segundo Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil.
“Quando combinamos o nosso serviço a um propósito maior, abrimos oportunidades para a conquista de uma profissão, um novo emprego, para aproximar relacionamentos, e é isso o que a conectividade faz”, disse.
Para Farès Nassar, head Latam da IHS, o objetivo principal do grupo é que “a presença nas comunidades abra novas possibilidades e traga melhor qualidade de vida para todos, o que está totalmente alinhado ao nosso propósito de ampliar o suporte ao desenvolvimento econômico e social nos mercados emergentes”.
“Ao lado de parceiros de grande experiência e que compartilham da mesma visão, como a TIM, temos nos dedicado a desenvolver novas tecnologias e formas de operação que nos permitam ampliar o acesso e promover a inclusão, levando inovação a áreas ainda não conectadas”.
As favelas e regiões periféricas do Rio de Janeiro não possuem infraestrutura de telecomunicações suficiente para suportar a demanda do 5G, e para cobrir essas áreas, a IHS pretende instalar mais de 300 sites, seguindo o conceito já testado.