Operadora reforça que vagas na TIM não especificam se são PcD, pois qualquer pessoa pode se candidatar; Novo comitê interno auxilia na seleção. |
Em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta sexta-feira, dia 21 de setembro, a TIM destacou ações e programas que criou para promover a inclusão social e acessibilidade de novas oportunidades no mercado de trabalho para este público – que hoje representa um quarto da população brasileira – também na empresa.
A grande iniciativa da TIM nesse aspecto veio da área de RH da companhia e trata-se do Comitê Interno Elo Diversidade, que foi criado em julho deste ano. Sua intenção é propor ações, desenvolver ideias novas, aperfeiçoar a acessibilidade e desenvolver novas fontes de captação de profissionais com algum tipo de limitação.
Um dos frutos do comitê foi o treinamento para a capacitação dos profissionais que realizam o recrutamento das vagas, assim como o estreitamento das parcerias com as prefeituras, de forma a dar visibilidade às oportunidades de trabalho na TIM, também com vagas PcD.
“Muito além de oferecer oportunidades, o objetivo da TIM é contribuir com o desenvolvimento e apoiar as pessoas na construção de uma carreira. Destaco um dos principais diferenciais da empresa, que é a abertura de vagas sem determinar quais são específicas para pessoas com deficiência. Qualquer oportunidade em aberto, inclusive para cargos gerenciais, pode ser preenchida por candidatos com deficiência. Basta ter a capacitação exigida para a função”, conta Régia Barbosa, Diretora de HR Management da TIM Brasil.
Ao não especificar quais vagas são para pessoas com deficiência e analisar o currículo dos profissionais com o comitê, a operadora se propõe a ser mais inclusiva e a investir em ações voltadas para esses colaboradores.
Os interessados podem se inscrever em qualquer oportunidade pelo site da operadora, no caminho www.tim.com.br > Sobre a TIM > Carreira. Para concorrer a qualquer cargo, basta ter a capacitação e o perfil exigido.
LEIA TAMBÉM:
Relato de Gabriela Paiva, gerente na TIM
Há 18 anos na TIM, Gabriela Paiva, gerente executiva da área comercial, divide sua experiência entre os colegas e de que forma a deficiência não foi um impedimento para a evolução em sua carreira.
Após uma caxumba, a profissional perdeu 100% da audição do ouvido esquerdo. O início da trajetória de Gabriela na TIM foi em Minas Gerais, na cidade de Sete Lagoas, como vendedora de uma loja. Após o fechamento do estabelecimento, ela recebeu a indicação para um processo para área de atendimento ao cliente. A vaga não foi preenchida por Gabriela, mas a oportunidade rendeu uma oferta para trabalhar em Belo Horizonte, também em uma loja.
“Costumo dizer que é mais uma questão de adaptação e transparência. Trato o assunto de forma muito aberta e sempre contei com a compreensão dos meus colegas. Se estou em uma reunião ou treinamento, busco me posicionar para ouvir melhor e, caso não entenda, peço que a pessoa repita a frase. O mais bacana é que, ao longo desses meus 18 anos na TIM, percebo a boa vontade das pessoas em ajudar”, conta a gerente executiva.
Gabriela, que hoje trabalha na sede da companhia, no Rio de Janeiro, conta que em sua equipe há mais dois colaboradores com deficiência.
“Certas características não são barreiras à deficiência, como a proatividade, a dedicação, a inovação e a liderança. As limitações não impedem o ser humano de ter habilidades que o torne um profissional capacitado para o mercado de trabalho. A TIM faz o esforço de buscar essas pessoas e trazê-las para junto da empresa e potencializar esses talentos, que podem estar escondidos. Existe um sentimento de inferioridade por parte de algumas pessoas com deficiência e estamos aqui para mostrá-las que são capazes. Acreditamos no potencial de cada uma delas”, finaliza.