A Telefónica, empresa de telecomunicações que comanda a Vivo, está planejando reduzir sua força de trabalho na Espanha. A intenção é demitir aproximadamente 5.100 funcionários até 2026. Essa informação surgiu a partir de negociações em andamento entre a empresa e os sindicatos no país europeu, que estão discutindo o tamanho exato do corte de pessoal.

Embora a multinacional não tenha emitido um comunicado oficial sobre as demissões planejadas, ela confirmou à agência Reuters que está buscando realizar um “ajuste trabalhista”. Os sindicatos também corroboraram a informação, confirmando que a empresa entrou em contato com eles para iniciar as conversas sobre a possibilidade de demissões em larga escala.
Atualmente, a Telefónica emprega cerca de 21 mil trabalhadores em seu país de origem, a Espanha. A nível global, a empresa tem mais de 103 mil funcionários e opera não apenas no Brasil e na Espanha, mas também na Alemanha, no Reino Unido e em vários países da América Latina.
O processo de redução de empregos planejado pelo grupo de telecomunicações é uma parte integrante da estratégia global anunciada no mês passado, que abrange o período de 2023 a 2026. A empresa delineou três pilares fundamentais para orientar suas ações nesse período: crescimento, lucratividade e sustentabilidade.
Além disso, o plano estratégico estabelece a redução dos investimentos nos próximos anos, com a expectativa de que as receitas avancem, em termos percentuais, principalmente por meio das operações voltadas para o setor corporativo, em comparação com as destinadas ao varejo.
Vale ressaltar que o mais recente processo de corte de empregos pela Telefónica ocorreu no final de 2021, resultando na demissão de aproximadamente 2.700 funcionários. Para lidar com as repercussões desse novo corte, a empresa planeja reunir-se com os representantes sindicais na próxima semana, visando negociar tanto os benefícios quanto a magnitude das reduções previstas.
Na Europa, diversas empresas do setor de telecomunicações têm divulgado planos de demissões em larga escala para os próximos anos. Um exemplo é a Nokia, que pretende reduzir sua equipe em 14 mil colaboradores até o ano de 2026.
No mesmo sentido, a operadora britânica BT anunciou no primeiro semestre deste ano sua intenção de cortar até 55 mil empregos ao longo de um período de cinco a sete anos. Essas medidas refletem as mudanças e desafios enfrentados pelo setor, possivelmente impulsionadas por transformações tecnológicas, reestruturações organizacionais ou outras dinâmicas do mercado de telecomunicações na região.
Faço parte dos funcionários da operadora VIVO, através da terceirizada Vickstar, desligados em 2021 e estou até agora sem receber as contas da demissão. A Telefônica se responsabilizou pelos pagamentos e tive de abrir processo judicial visto que não pagaram. Coitado dos outros que serão desligados agora e que terão de entrar na fila para receber o que tem direito.
Tudo isso pra agradar e encher de dinheiro os acionistas e investidores