O Grupo Telefónica, responsável pela marca Vivo no Brasil, anunciou um aumento significativo em sua participação acionária na subsidiária alemã, elevando-a de 71,81% para 93,1%. Esta transação, divulgada em novembro do ano anterior, implicou um desembolso de 1,48 bilhão de euros (aproximadamente R$ 7,95 bilhões) por parte da multinacional espanhola.
O objetivo inicial da empresa era adquirir o controle total da Telefónica Alemanha, e o processo de oferta foi concluído em 17 de janeiro, com a liquidação prevista para o próximo dia 26. Vale ressaltar que essa operação não está sujeita à aprovação regulatória. Em resumo, a Telefónica consolidou sua posição na subsidiária alemã, fortalecendo sua presença no mercado.
Em um comunicado divulgado hoje, 22 de janeiro, a Telefónica anunciou que a proposta apresentada foi aceita pelos acionistas que detêm 7,86% das ações da sua unidade alemã. Além disso, desde o anúncio da oferta, a empresa adquiriu, fora do processo de negociação, aproximadamente 13,43% do capital social e dos direitos de voto da Telefónica Alemanha. Isso inclui a liquidação de instrumentos financeiros que possibilitaram à multinacional a aquisição de cerca de 1,32% do capital social da subsidiária. Essas movimentações demonstram o sucesso da oferta e a consolidação do controle acionário da Telefónica sobre sua unidade na Alemanha.
No ano anterior, ao anunciar a execução da operação, a Telefónica justificou sua iniciativa destacando que a aquisição total do controle sobre sua subsidiária alemã é uma parte integral de sua estratégia para concentrar esforços em seus mercados principais, que incluem não apenas a Alemanha, mas também a Espanha, o Reino Unido e o Brasil. A empresa também esclareceu que a oferta pública tinha como objetivo simplificar a estrutura do grupo de telecomunicações.
Conforme detalhado no comunicado divulgado em 2023, a empresa planeja realizar uma reformulação na política de distribuição de dividendos aos acionistas da unidade alemã.
No ano passado, registrou-se um relevante desenvolvimento no que diz respeito ao controle da Telefónica. Em dezembro, o governo espanhol divulgou sua intenção de adquirir até 10% das ações da holding, fundamentando a decisão na necessidade de preservar as “capacidades estratégicas” da operadora. Essa movimentação reflete a importância atribuída pelo governo à salvaguarda dos interesses estratégicos relacionados à empresa.