Nesta terça-feira (02), a Alloha Fibra oficializou a marca Giga+ Empresas como a única para os mercados de atacado e corporativo, o B2B. Com isso, o grupo deixa de usar a marca Wire+, em um processo de unificação comercial das operações da companhia que já estava aplicado no Sul e Sudeste do país.
Agora, a marca Giga+ Empresas passa a ser também usada no Norte e Nordeste, onde a companhia tem sua maior base de clientes. O vice-presidente B2B e de redes da Alloha, Fabio Abreu, explicou que o processo de unificação da gestão em nível nacional foi iniciado em agosto de 2023, e faltava apenas esse ponto.
“A gente vem evoluindo desde agosto nas melhorias de processo de atendimento, estrutura, qualidade, e na unificação de atendimento. A partir de hoje, o time passou a ser único em todo o Brasil, a rede na camada física e na camada lógica também foi completamente unificada, o CRM, sistemas de billing. Então conseguimos oferecer toda a amplitude do Grupo Alloha, em mais de 800 cidades, ao B2B”, afirma Abreu.
Agora, com a unificação da marca, a empresa espera registrar um crescimento de 16% nas receitas B2B em 2024, e atrair mais clientes no Sudeste e no Sul para dobrar a atividade comercial. Atualmente, tem 4,5 mil clientes na carteira. No Norte e Nordeste estão mais de 3 mil clientes da unidade de negócios.
“Tem um mar a ser explorado no Sul e Sudeste, onde estávamos focados no B2C“, notou Abreu. “Então o crescimento deve vir aqui do Sul e Sudeste, onde devemos ter 10% a 12% [da receita oriunda do B2B] até o final do ano“, explica.
A Alloha Fibra acredita que o quarto trimestre deverá ser o mais forte, com expansão de vendas de 104%. “Isso por conta dos ciclos de investimentos e contratações das empresas”, explica. Para estimar o número, ele se baseia apenas em crescimento “orgânico”, ou seja, sem novas aquisições.
Para crescer, a empresa seguirá apostando tanto no negócio de atacado para outros provedores quanto no atendimento de empresas/governo. “Temos 7,8 milhões de HPs [casas passadas] com fibra, sendo que 6,5 milhões são no Sul e no Sudeste. Então temos muita capilaridade de última milha para prover serviços para varejo, educação e outros segmentos” incluindo o setor público, apontou Abreu.
Entretanto, pretende incrementar a receita de TICs dentro do negócio B2B. “Telecom é a infraestrutura básica, mas para aumentar a receita e fidelizar a gente, tem que emplacar novos serviços“. Entre as verticais estão cloud, SD-WAN, cibersegurança e também ofertas para cidades inteligentes, como serviços de videomonitoramento e outros.