Na noite desta terça-feira (16), a Claro divulgou seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre do ano, onde reportou uma receita de R$11,77 bilhões no primeiro trimestre, o que representa uma alta de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A operadora também apresentou uma alta de 8,5% em sua receita líquida móvel e aumento de 3% na receita por usuário (ARPU).
O lucro antes de impostos, depreciações, amortizações e juros (EBITDA) foi de R$ 5,19 bilhões, um incremento 10,2% na comparação anual. A margem EBITDA, que aponta a rentabilidade da empresa, cresceu 1,9 pontos percentuais, de 42,2% para 44,1% no mesmo período.
No balanço, o destaque da Claro foi ter superado a marca de 10 milhões de assinantes na banda larga, e ter alcançado um market share de 38% no 5G, triplicando o número de aparelhos conectados com a nova tecnologia para 12,5 milhões. No geral , a operadora teve um crescimento de 13% em vendas de aparelhos, com R$ 520 milhões, ante R$ 461 milhões do mesmo período em 2023.
O desempenho nos primeiros meses do ano refletiu aumento de 5,1% da receita com serviços – que corresponde ao maior volume do faturamento, com R$ 11,2 bilhões. Essa receita engloba os R$ 6,2 bilhões relativos aos serviços móveis (crescimento de 8,5% no primeiro trimestre); e outros R$ 5 bilhões da linha fixa (ligeiro aumento de 1,1%).
Ao final do primeiro trimestre do ano, a operadora contabilizou um total de 87,7 milhões de clientes móveis ativos, destacando-se nossa liderança histórica em portabilidade, com uma adição líquida de 573 mil linhas aportadas nos últimos doze meses. A Claro foi a que mais ganhou participação no mercado, com crescimento de 1,2 p.p. em market share no mercado de telefonia móvel em fevereiro de 2024, na visão da empresa.
No pós-pago, o aumento foi de 8,7%, chegando a 52 milhões de linhas, adicionando 4,1 milhões de clientes no ano, impulsionado pela portabilidade de linhas, redução do churn e aceleração das migrações de clientes pré-pagos para os serviços de receita recorrente. No pré-pago, a participação subiu 1,5 pontos percentuais nos últimos 12 meses, totalizando 35,6 milhões de linhas.
Banda larga fixa
O segmento foi o destaque do balanço, com um crescimento da base de assinantes pelo sexto trimestre consecutivo – nos três meses até março, foram 91,1 mil adições líquidas, o dobro do patamar registrado há um ano. A receita no segmento cresceu 6,7%. Trimestralmente, o crescimento foi de 1%, o melhor resultado da vertical em sete anos.
A operadora diz ter 21% de participação de mercado, sendo 31% na banda larga de alta velocidade (a partir de 500 Mbps), fração que teve adição de 2 milhões de clientes na base anual à carteira (a maioria via upsell). Foram contabilizadas 41,5 milhões de casas passadas (HPs), e marcou presença em um total de 512 municípios, considerando todas as tecnologias (fibra e cabo).
Em TV por assinatura, a Claro diz ter alcançado 42,7% de participação de mercado em fevereiro de 2024, com a estratégia de entregar uma oferta mais completa em termos de conteúdo. A plataforma de Video On Demand (VOD) chegou a atingir 96 mil títulos e mais de 173 milhões de streamings no primeiro trimestre.
“A base de clientes com a oferta convergente da Claro, que combina serviços residenciais e móveis, cresceu 6% em relação ao ano anterior, e segue sendo prioridade da companhia para fidelização da base e aceleração do crescimento da receita”, diz a operadora.
A Claro não divulgou o lucro líquido, que será apresentado no total do grupo América Móvil, que é controlador da operação móvel no Brasil.