Nesta quarta-feira (29), por meio de comunicado enviado ao mercado, a Vivo confirmou que está em negociação por fusão de operações com a Desktop, que também confirmou estar em conversa com a operadora. Ambas companhias declararam que não é segredo que estão em constante análise de oportunidades de mercado.
No comunicado, a Vivo afirmou que segue “constantemente analisando oportunidades de mercado e investimentos alinhados com a sua estratégia, e que, atualmente, mantém conversas a respeito de potencial operação envolvendo a companhia e a Desktop S.A“.
Entretanto, não existe qualquer decisão tomada em função das tratativas. “A Companhia reforça que, até a presente data, não há qualquer definição ou formalização sobre uma operação”, escreveu.
A Desktop também também confirmou que ainda não chegou a acordo sobre preço, estrutura ou demais termos e condições. “Confirmamos que a companhia vem analisando uma potencial operação com a Telefônica Brasil S.A. (“Vivo”), mas, até o momento, não há acordo sobre preço, estrutura ou demais termos e condições“, explica.
“A companhia reitera que inexiste, até o momento, a definição de quaisquer termos ou condições de quaisquer potenciais operações com quaisquer contrapartes”, seguiu a Desktop.
A empresa de Internet banda larga ainda declarou que só divulga ao mercado e aos acionistas informações concretas e verdadeiras, para não gerar “falsa expectativa ou fatos de origem especulativa, que por sua vez podem não se concretizar“. “Caso a administração da Companhia decida sobre qualquer operação relevante, ela será devidamente comunicada ao mercado e submetida às aprovações societárias competentes”, resume.
Noticiado primeiramente pelo site Neofeed, a informação de que a Vivo estaria interessada na Desktop fez com que as ações da provedora saltassem na bolsa de valores, R$ 13,45 para R$ 15,68 na sexta-feira (24), e seguem em alta nesta semana. O valor de mercado da empresa está em R$ 1,9 bilhão.
Vale ressaltar que se o negócio entre as empresas se concretizar, a operação ainda terá que passar pela análise e aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).