22/11/2024

Vivo assume novos compromissos e antecipa em cinco anos metas ESG

Além de questões climáticas, a operadora quer fortalecer seus compromissos pela diversidade racial e de gênero entre seus colaboradores.

Nesta segunda-feira (17), a Vivo anunciou novos compromissos relacionados à agenda ESG pelo clima e diversidade, e pretende zerar as emissões de carbono até 2035, cinco anos antes do previsto, informou Christian Gebara, CEO da operadora, durante o Vivo ESG Day, evento realizado em São Paulo. Antes, a tele visava atingir o net zero (zero emissões líquidas) até 2040.

O plano prevê a redução de 90% das emissões em toda a cadeia de valor (escopos 1, 2 e 3), incluindo as emissões de fornecedores, que hoje representam 74% do total. Os 10% através de projetos de regeneração natural, por meio do investimento, principalmente, em projetos de restauração de florestas em diferentes biomas neste mesmo período.

Ano passado, a Vivo atingiu seu primeiro marco rumo ao net zero com uma redução de 90% das emissões no escopo 1 e 2, quando comparadas com 2015. “Isso nos coloca muito à frente da grande maioria das empresas que têm objetivos chegando, inclusive, em 2050. Enxergamos a urgência de que todos antecipem suas metas”, declarou o CEO.

“Para frear o aquecimento global é preciso unir e transformar os diferentes setores da economia rumo a zero emissões líquidas de carbono. Por isso, anunciamos voluntariamente a antecipação da nossa principal meta ESG, movendo também nossa cadeia de valor e trazendo ainda novos compromissos, em circularidade dos resíduos eletrônicos e diversidade, outros desafios importantes para a nossa sociedade”, revela o vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Vivo, Renato Gasparetto.

Como contribuição à economia circular, planeja ampliar em 150% o volume de resíduo eletrônico acumulado, coletado com consumidores, por meio do programa Vivo Recicle, chegando a 225 toneladas no período entre 2024 e 2035.

Pilar Social

A Vivo pretende fortalecer seus compromissos pela diversidade racial e de gênero, almejando ter 40% de mulheres em posição de alta liderança e 45% em posições de liderança, por meio de programas de capacitação, iniciativas de acessibilidade e vagas afirmativas.

Só em 2023, foram cerca de 2,7 mil vagas abertas para Pessoas com Deficiência, LGBTI+, mulheres, negros e 50+. Nos programas de trainee e estágio, 50% das posições foram voltadas exclusivamente para talentos negros.

A operadora almeja também que seu quadro de cargos de liderança seja 40% de pessoas negras e 45% de negros no quadro geral de colaboradores, até 2035. Atualmente, a Vivo emprega 33 mil colaboradores, dos quais 42,2% são negros e 33% atuam como líderes.

Economia Circular

Em relação a circularidade, que é parte da estratégia de descarbonização da Vivo e fonte importante de matéria-prima para a indústria tecnológica, a operadora promete sair de 150 toneladas acumuladas entre 2006 e 2023, para 225 toneladas nos próximos 12 anos, chegando a 375 toneladas até 2035. A empresa se compromete a aumentar em 150% o total acumulado reciclado desde o início do programa Vivo Recicle.

Para alcançar tal objetivo, a tele pretende mobilizar fabricantes, grandes clientes corporativos, além de promover ações de incentivo em lojas, com 1,8 mil pontos de coleta, e de campanhas de massa junto aos consumidores. A empresa também envolve jovens de instituições beneficiadas pela Fundação Telefônica Vivo em ações do programa.

Para Gebara, as novas metas de ESG representam alguns compromissos dentro de um compromisso maior, que é o de trazer a sustentabilidade como pilar fundamental da estratégia da Vivo. “Não existe negócio se não formos uma empresa sustentável”, declarou.

“O mais importante é o compromisso que fazemos todo dia de ser uma empresa que acredita na digitalização, mas principalmente na inclusão social, racial e responsabilidade ambiental”.

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