24/11/2024

2G e 3G ainda existem? Veja tamanho da cobertura e questão regulatória no Brasil

Em tempo do crescimento da rede 5G no Brasil a Anatel tem estudado o fim das rede 2G e 3G, será que elas tem alguma importância? Venha ver.

O 2G e o 3G ainda são relevantes no Brasil? Confira e analise os dados mais recentes desse recorte da telefonia móvel brasileira que pode estar com os dias contados. A Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações estuda o cancelamento das redes.

TIM, Vivo, Claro, Algar e Sercomtel são os principais nomes de cobertura das redes no Brasil, tanto a nível nacional, quanto regional – o que depende do porte do de cada operadora. Veja a seguir o panorama geral e detalhado em números do 2G e 3G no Brasil e entenda o posicionamento da Anatel nesta pauta.

Visão geral das redes móveis no Brasil

Segundo dados das próprias operadoras, a cobertura móvel do país, por municípios, se encontra da seguinte maneira (relação atualizada em Junho deste ano):

Operadora2G3G4GLTE AdvancedLTE Advanced Pro5GTotal
TIM3.7264.1575.5702.3052.3053535.570
Vivo3.7534.9424.7863.8283.8282295.053
Claro4.3284.5854.5813.2652.6222544.830
Algar8612827333129
Sercomtel2200002
Total5.4295.5385.5704.9594.8284795.570

Com este dados na mesa é hora de observar com maior detalhe a situação do 2G e 3G. Para a primeira rede a visão é a seguinte:

OperadoraMunicípios AtendidosPopulação Atendida
Claro4.32895,4%
Vivo3.75391,6%
TIM3.72692,5%
Algar861,6%
Sercomtel20,3%
Brasil5.42999,5%

Já em relação ao 3G o panorama é este:

OperadoraMunicípios Atendidos
Vivo4.942
Claro4.585
TIM4.157
Algar128
Sercomtel2
Total5.538
% do Total de Municípios99,4%

Quanto a porcentagem da população com cobertura, os dados também são semelhantes e chegam a 99,9%.

Anatel

Recentemente a Anatel abriu uma consulta pública que vai ajudar no desligamento dessas redes no Brasil. Apesar da consulta ter começado agora, a discussão é antiga. Para entender melhor a consulta pública da Anatel, confira aqui está matéria que o Minha Operadora fez sobre o assunto.

Mas de forma resumida, a agência quer para com a liberação de aparelhos que só possuem redes 2G e 3G. Dessa forma haverá uma obrigatoriedade que a indústria tenha mais aparelhos capazes de se conetar as rede 4G e 5G.

O 4G já cobre o Brasil todo, embora todas as operadoras não levem o sinal para todos os cantos. O 5G ainda está em crescimento, que está adiantado diante do planejamento, mas igualmente ao 4G, depende muito das companhias para conseguir o estabelecimento de conectividade para os consumidores.

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