Foi lançado o Defesa Civil Alerta, uma nova ferramenta para alertar sobre desastres. A coletiva de imprensa aconteceu no Cenad, em Brasília, nesta quarta, 7, e contou com a presença de representantes da Anatel, Cenad, Ministério das Comunicações, Conexis, governo do Rio Grande do Sul, e do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
A partir de 10 de agosto, a nova ferramenta de alerta de desastres será implementada em fase inicial nos seguintes municípios das regiões Sul e Sudeste: Roca Sales/RS, Muçum/RS, Blumenau/SC, Gaspar/SC, Morretes/PR, União da Vitória/PR, São Sebastião/SP, Cachoeiro de Itapemirim/ES, Indianópolis/MG, Petrópolis/RJ e Angra dos Reis/RJ. Esses locais foram escolhidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil com base no volume de alertas emitidos em 2023 e em desastres recentes de grande impacto.
A introdução da nova ferramenta começará com uma fase de operação assistida. A partir do dia 10, a ferramenta estará disponível para uso pelas defesas civis. Nessa data, a população das cidades envolvidas receberá um alerta de demonstração, servirá como uma espécie de teste.
O propósito desse alerta é informar a todos sobre o início da disponibilidade do sistema “Defesa Civil Alerta”.
A Anatel e a Defesa Civil estão planejando um período de monitoramento do sistema “Defesa Civil Alerta”, que terá a duração de um mês. O objetivo é avaliar como o sistema está funcionando e identificar possíveis necessidades de ajustes antes de prosseguir com a sua implementação em todo o Brasil. Após essa fase de avaliação, a Anatel definirá e anunciará o cronograma para a expansão nacional da ferramenta.
A pauta é gerida de forma colaborativa por várias entidades e organizações. A coordenação é realizada pela Agência responsável, que trabalha em conjunto com as principais operadoras de telefonia móvel do Brasil: Claro, TIM, Vivo, Algar e Sercomtel. Além dessas operadoras, o Sindicato Nacional de Empresas de Telefonia Móvel, conhecido como Conexis, também participa da coordenação.
No âmbito da defesa civil, o trabalho é conduzido em parceria com órgãos especializados, incluindo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). O Cenad faz parte do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que é um dos ministérios envolvidos no processo.
Por fim, o Ministério das Comunicações (MCOM) também está envolvido, colaborando com as demais entidades para assegurar a gestão eficaz e coordenada do assunto em questão.