a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), por meio do Internet Brasil, entregou 6.207 chips com plano de 20 GB mensal para alunos da rede pública de ensino do Maranhão. A entrega aconteceu em cerimônia no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís. O estado está entre os locais com os piores acessos à internet de qualidade do país, segundo o Índice Brasileiro de Conectividade (IBC).
Esteve presente na cerimônia, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, do governador do estado, Carlos Brandão, e do secretário de educação do estado, Felipe Costa. Além disso, eseve presente estudantes de 28 escolas maranhenses. “Nos tempos de hoje, não existe inclusão social sem inclusão digital. É por isso que esse incentivo é fundamental para os alunos que não têm acesso à internet de forma tão fácil”, afirmou o ministro.
A entrega dos chips faz parte do Programa Internet Brasil, uma iniciativa do Ministério das Comunicações (MCom) com apoio do Ministério da Educação (MEC). O objetivo é proporcionar acesso à informação de forma mais democrática, contribuindo com a retenção escolar e favorecendo a implementação de outros formatos de ensino.
Para o governador do Maranhão, Carlos Brandão, a entrega dos chips “é uma data histórica para os alunos do estado do Maranhão. Nessa linha de investimento na área da tecnologia, ciência e comunicação vamos avançar cada vez mais. Nossos resultados têm melhorado com esses investimentos em acesso à internet. É a chance de os alunos pesquisarem e melhorarem seus conhecimentos”.
Em ato simbólico, as autoridades entregaram chips a três alunas, representando os mais de 50 mil estudantes maranhenses que serão beneficiados até o fim do ano com a internet de alta velocidade em seus celulares.
Luis Paulo de Arruda, gestor escolar da IEMA Tamancão, diz que a entrega dos chips é um divisor de águas para as escolas públicas do Maranhão.
“Nossa escola fica na periferia de São Luís e parte desses alunos não têm acesso à internet. Isso dificulta muito, principalmente em atividades remotas, reduzindo bastante a chance de aprendizado. Agora, eles estarão em outro patamar.”