Nesta terça-feira (27), a Apple tomou uma medida rara de cortar aproximadamente incluindo os aplicativos Apple News e Apple Books. A decisão faz parte de uma mudança de prioridades da marca, que não é pública, de acordo com fontes à Bloomberg.
Entre os afetados das demissões estão funções de engenharia, sendo que os maiores cortes foram feitos na equipe responsável pelo aplicativo Apple Books e pela Apple Bookstore. Houve demissões também em profissionais que trabalhavam no Apple News.
O Apple Books, que permite a compra e download de e-books e audiobooks, se tornou menos prioritário para a gigante da tecnologia, sediada em Cupertino, Califórnia. O aplicativo Books ainda deve obter novos recursos ao longo do tempo, de acordo com as pessoas.
Quanto ao Apple News, aplicativo que agrega notícias de diversos veículos em um único feed personalizado, as fontes disseram que as demissões não são sinal de que o serviço esteja se tornando menos um foco.
Alguns funcionários demitidos também exerciam funções em outras equipes da Apple. Ou seja, outras áreas também foram tangencialmente afetadas pelas demissões. Os profissionais têm 60 dias para encontrar outra posição dentro da empresa antes de serem desligados.
Histórico de demissões
De acordo com a Bloomberg, a Apple costuma demitir funcionários quando finaliza ou interrompe algum projeto. No início do ano, demitiu centenas de trabalhadores quando encerrou seu projeto de carro autônomo, bem como um esforço para fazer displays microLED. Ela também fechou uma equipe em San Diego.
Algumas divisões da Apple no Vale do Silício estão cortando empregos em números muito maiores, enquanto lidam com a desaceleração do crescimento e uma mudança para a inteligência artificial. A Cisco Systems Inc. está cortando seu quadro de funcionários em cerca de 7%, enquanto a Intel Corp. está eliminando mais de 15%.
Até 30 de setembro de 2023, a empresa contava com aproximadamente 161 mil funcionários em tempo integral, de acordo com seu último relatório anual.