A Anatel conseguiu junto ao Ministério da Defesa que as frotas de manutenção das empresas de telecomunicação tenham o abastecimento priorizado. |
O Ministério da Defesa concedeu às empresas de telecomunicações prioridade para o abastecimento de suas frotas de veículos.
O anúncio foi realizado pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, em audiência pública realizada nesta terça-feira (29), na Câmara dos Deputados.
O pedido de priorização no abastecimento foi realizado formalmente na última segunda-feira (28) pelo SindiTelebrasil à Anatel.
O combustível é importante para o trabalho de manutenção das redes, de forma a proteger a operação de infraestrutura crítica de telecomunicações e não prejudicar o funcionamento de órgãos com atividades essenciais como hospitais, bombeiros e segurança pública.
A estimativa é que a frota de veículos de manutenção das prestadoras reúna um total de 100 mil veículos, de 18 mil empresas.
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Também foi atendido o pedido de escolta de caminhões-tanque até os reservatórios de abastecimento dos geradores usados nas centrais de telecomunicações. Elas são acionadas em casos de falta de energia comercial.
Na última sexta-feira (25), foi publicado no Diário Oficial da União o decreto 9.382 que priorizou a escolta de veículos que prestem serviços essenciais ou transportem produtos considerados essenciais e medidas de proteção para infraestrutura considerada crítica (telecomunicações).
“Até o momento não houve nenhuma interrupção, mas houve a necessidade de mobilização para assegurar o transporte de combustível. Estamos a postos, acompanhando todo o desdobramento”, disse o presidente da agência.
A Anatel está atuando nos gabinetes de crise federal e estaduais, com a participação dos 27 gerentes e servidores das unidades da agência nos estados.
Os gabinetes de crise federal e estadual vão continuar funcionando até o fim da greve dos caminhoneiros e a normalização da situação.
Os gabinetes de crise federal e estadual vão continuar funcionando até o fim da greve dos caminhoneiros e a normalização da situação.