Levantamento do Empresômetro traz uma outra perspectiva sobre o mercado.
Com um total de 228 milhões de aparelhos, o Brasil conta com mais de 1.900 empresas no setor de exploração da telefonia móvel. O lucro movimentado é de R$ 100 bilhões anuais e as grandes concessionárias ainda representam por volta de 75%.
Entretanto, de acordo com último levantamento do Empresômetro, o cenário pode mudar. No número supracitado, as outras empresas são pequenos fornecedores de comunicação.
Tratam-se de prestadoras que fazem venda de linhas e oficina de reparos para aparelhos cadastrados sob a atividade de telefonia celular.
Nos dias atuais, todos os municípios estão cobertos por algum serviço de telefonia móvel. A consequência é um notório aumento na venda de linhas pelos pequenos agentes autorizados, além do conserto.
VIU
ISSO?
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O Sudeste concentra o maior número de empresas, com um total de 906. Em seguida vem o Sul, com 341. É por esse nicho que as pequenas empresas podem começar a ocupar uma boa parte da porcentagem que calcula o segmento móvel.
“É um mercado que tende a crescer ainda mais no futuro. A tecnologia já torna mais fácil uma pequena empresa concorrer com grandes multinacionais em muitos setores, na telefonia celular não será diferente. O mesmo ocorre com os aparelhos, cada vez mais avançados, carecem de rede de assistência especializada, pois são diversas marcas, uma vez que a tecnologia para sua produção foi difundida entre os fabricantes e hoje já não pertence a poucas e grandes empresas”, explica Otávio do Amaral, CEO do Empresômetro.
O executivo explica também que os empresários precisam investir nisso, afinal, são serviços com uma relação estreia com a tecnologia. Caso contrário, terão que deixar o mercado.
A realização do levantamento é do Empresômetro, companhia brasileira especializada em inteligência de mercado.