Valor já contempla os números da recém-adquirida GVT, que deve ter a sua marca inutilizada em abril de 2016. |
A Vivo registrou receita líquida de R$ 18,9 bilhões no primeiro semestre, resultado 10% acima do desempenho verificado no mesmo período de 2014. O número já considera a consolidação das operações da GVT, absorvida em maio.
O desempenho faz a operadora sonhar mais alto. Sob nova gestão (Amos Genish, que veio da companhia comprada para assumir a presidência da telco), a empresa planeja substituir mão de obra terceirizada por recursos próprios. No processo, a projeção é contratar 2 mil pessoas.
Até o ano passado, a Vivo empregava 18,4 mil profissionais. A incorporação da GVT fez esse número chegar a 38 mil. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Genish projeta uma companhia com 40 mil funcionários ao final de 12 meses.
Segundo o executivo, com o tempo, os parceiros terceirizados deverão entender que a operadora mudou e está impondo outro nível de qualidade.
No começo do ano, a Vivo demitiu cerca de mil profissionais. A promessa do executivo é que não haverá corte de mão de obra nos próximos meses. Contudo, a companhia promoverá um redesenho da organização, com priorização em postos de interação com clientes.
Consolidação
De acordo com a reportagem, a marca GVT será extinta em abril. Nessa mesma data, o portfólio de produtos será consolidado, com migração da base atual para as linhas de serviços da Vivo. Esse processo, estima Genish, deve durar três anos.
A expectativa é que a sinergia entre as operações pode gerar ganhos da ordem de R$ 16,2 bilhões e tende a chegar perto de 70% dentro de três anos de integração.
Leia também:
Com informações de ComputerWorld.