Diretoria de Finanças Corporativas e Administrativo Financeira visa dar fôlego as operações da operadora. |
A Oi anunciou ao mercado que o seu Conselho de Administração aprovou a criação de duas novas diretorias para cuidar da companhia no Brasil: de Finanças Corporativas e Administrativo Financeira. A primeira ficará responsável por controlar as áreas de Tesouraria, Relações com Investidores, M&A e Controladoria. Já a diretoria Administrativo Financeira deve cuidar das áreas de Suprimentos, Contabilidade, Serviços Financeiros, Patrimônio, Logística e Operações Internacionais.
Quem assume o cargo de diretor de Finanças e Relações com Investidores (Diretoria de Finanças Corporativas) é Flavio Nicolay Guimarães, substituindo Bayard de Paoli Gontijo no setor. Segundo o Grupo Oi, Flavio tem 40 anos de idade e é graduado em Comércio Exterior pelas Faculdades Associadas de São Paulo, com especialização na Wharton School da Universidade da Pensilvânia. Possui sólida experiência no mercado financeiro, com carreira consolidada na área financeira de empresas nacionais e internacionais. O executivo ingressou na operadora em maio de 2010 na área de Captação e Administração de Recursos Financeiros, tendo sido nomeado Diretor de Tesouraria da Companhia em 1º de novembro de 2013, cargo que ocupou até a presente data.
Já a direção da área Administrativo Financeira fica a cargo de Marco Norci Schroeder. Ele tem 50 anos, é graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com especialização em Harvard Business School e na Wharton School da Universidade da Pensilvânia e teve sua carreira desenvolvida no mercado de telecomunicações, sendo atualmente o Administrador Financeiro da PT Portugal, segundo informações passadas pela Oi.
Bayard Gontijo permanece como diretor presidente (CEO) da Oi. A verba global para a Diretoria da Companhia está orçada em até R$ 47,627 milhões.
O objetivo dessas mudanças é preparar a empresa para voltar a crescer no Brasil, em um momento em que órgãos reguladores da Europa aprovam aos poucos o processo de compra da Portugal Telecom pela francesa Altice, que foi vendida pela brasileira Oi em janeiro de 2015. A Comissão Europeia, por exemplo, aprovou nesta semana a aquisição da PT Portugal pela Altice, e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões da Europa também não se opôs a operação.
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