Possível interferência da tecnologia da TV via satélite é a responsável pelo adiamento do leilão, anteriormente agendado para março de 2020.
Há muita ansiedade pelo 5G, especialmente pela revolução que a nova conexão móvel trará para cada país que aterrissar. A previsão é o surgimento de cidades digitais, internet das coisas potencializada e tecnologias revolucionárias como os carros autônomos.
No entanto, não é fácil movimentar negociações, vender espectros, lidar com a burocracia e resolver todos os problemas que dificultam a chegada da conectividade de quinta geração.
O Brasil, por exemplo, já encontra uma barreira que preocupa diversos players. O leilão agendado para março do próximo ano foi adiado para meados de 2020, com possibilidade de ser jogado para 2021.
VIU
ISSO?
– Leilão do 5G pode ser adiado para 2021
– Ericsson é responsável por 45% do mercado 4G no Brasil
– Ericsson testa solução que pode reduzir custo do 5G
A motivação para o adiamento é a interferência da tecnologia no sinal de TV via satélite. Milhares de domicílios saíram prejudicados com isso, já que ainda se chegou em solução rápida e objetiva.
Agora, a Ericsson trouxe uma perspectiva que pode preocupar os governantes da república. Para Tiago Machado, diretor de Relações Governamentais da marca, o argumento da interferência é uma “falácia”.
Ele explica que migração das parabólicas para a banda KU, estudada como solução, é irresponsável já que vai gerar um custo de R$ 3 a R$ 10 bilhões.
Um estudo da Ericsson, inclusive, aponta que o Brasil deixará de arrecadar R$ 25 bilhões em impostos. É um adiamento que trará efeitos econômicos. Menos terminais serão vendidos, a receita vai cair e o impacto na cadeia de valor incidirá na arrecadação.
Com informações do Tele.Síntese