Presidente da WarnerMedia afirma que o país não é um atrativo financeiro devido à incerteza regulatória.
Nesta sexta-feira, 25, a WarnerMedia anunciou que chegou a um acordo para a compra da HBO Latin America, que é proprietária dos serviços HBO, MAX, Cinemax e HBO Go na América Latina e no Caribe. A HBO Brasil, que possui uma estrutura própria, não foi contemplada no negócio.
Com o acordo, que ainda depende de aprovação regulatória, a WarnerMedia abre espaço para expansão do seu novo serviço de streaming, o HBO Max, nos países de língua espanhola.
O conglomerado tinha a opção de fechar o negócio com o Brasil, mas preferiu não fazer agora, devido à incerteza regulatória existente no país. “O investimento direto adicional no Brasil não é atualmente atrativo”, afirmou Gerhard Zeiler, presidente da WarnerMedia.
O empecilho se deve à atual Lei da TV paga, que impede que uma corporação detenha empresas de distribuição e produção de conteúdo ao mesmo tempo. Desde a compra da Time Warner pela AT&T, a operação da Sky no Brasil está comprometida por conflitos regulatórios.
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Mesmo com a influência do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o senador Eduardo Bolsonaro, para derrubar a proibição, a discussão do caso tem sido adiado várias vezes pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O HBO Max deve ser lançado nos Estados Unidos no primeiro semestre do ano que vem, mas a Warner não anunciou planos específicos sobre quando o serviço expandirá no mercado internacional.
O serviço deve contar com as produções originais da HBO, Warner Bros, TNT, Cartoon Network, CNN, Looney Tunes, entre outras.
