Iniciativa é parte do plano estratégico que pretende recuperar o caixa da companhia.
Só se fala em venda, mas a Oi (OIBR3 / OIBR4) está otimista e planejada em relação ao seu futuro. A companhia sequer fomentou ou confirmou os boatos sobre venda da operação móvel, apesar de concorrentes como Vivo e TIM terem manifestado interesse publicamente.
Em entrevista recente, Rodrigo Abreu, atual diretor de operações da tele carioca, comentou que a empresa segue focada na expansão da fibra ótica para alavancar os negócios digitais e recuperar a receita perdida com a rede de cobre.
O executivo se refere ao plano estratégico divulgado em julho como uma iniciativa sólida e direcionada para três atos: a venda de ativos não estratégicos, uso de créditos fiscais ganhos e emissão de dívida garantida.
Na venda de ativos, há um grupo imobiliário com oito mil imóveis e todos com altos valores. Os processos são mencionados como “grandes ativos” por Abreu e os prédios não possuem qualquer ocupação de concessão. O lucro estimado é entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.
A dívida garantida, para melhor entendimento, são empréstimos calçados em ativos ou expectativas de receitas. O potencial é que a companhia consiga valores que podem chegar até R$ 4,5 bilhões e perfaça um total que pode chegar a R$ 15 bilhões em um curto intervalo de tempo.
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É uma das grandes apostas da marca para recuperar o caixa e se livrar das dívidas. Já os créditos fiscais somam R$ 3,1 bilhões e já são utilizados nos impostos federais.
O grande otimismo da Oi é concentrado na fibra ótica. Na visão da operadora, a tecnologia vai contribuir até mesmo para viabilizar a conectividade de quinta geração. É um recurso que será massificado, assim como todos os serviços possibilitados pela expansão dele.
Abreu destaca a possibilidade de dobrar o negócio de atacado com a chegada do 5G e os investimentos serão direcionados a isso.
Conexões para IPSs com outras operadoras foram anunciadas para levar a fibra até as antenas. Assim, a Oi vai equipar a própria rede e a de outras prestadoras para o 5G via compartilhamento de dutos.
Há uma expectativa de receita para o atacado estimada em R$ 3 bilhões entre 2023/2024.
Com informações de Convergência Digital