Operadora teve uma melhora no comparativo com o mês de julho, mas segue com geração de caixa negativo. Dessa vez, em R$ 242 milhões.
Na última quinta-feira, 14, o escritório de advocacia Arnoldo Wald, responsável pela recuperação judicial da Oi (OIBR3 / OIBR4), divulgou o relatório com os resultados registrados pela operadora em agosto.
A princípio, salta aos olhos a informação de que a geração de caixa operacional líquida continua negativa. Entretanto, dessa vez, o valor é de R$ 242 milhões. Inferior ao que foi apresentado em julho: R$ 540 milhões.
Em explicação, a marca argumenta que o resultado está alinhado com o fluxo previsto no Plano da RJ. Há um impacto também da menor arrecadação no pós-pago, pois a receita com clientes teve uma queda de 12,7% em comparação com 2018.
É um valor que encolheu de R$ 1,731 bilhão para R$ 1,511 bilhão.
Para entender como a Oi chegou na geração negativa de R$ 242 milhões, há a informação de que os pagamentos custaram R$ 1,577 bilhão e os investimentos estiveram em torno de R$ 656 milhões.
Os recebimentos da tele carioca terminaram com o registro de R$ 1,991 bilhão. É uma queda de R$ 378 milhões se comparado ao mês de julho. O caixa final da Oi em agosto foi de R$ 3,083 bilhões.
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Agosto teve um dia útil a menos que julho, portanto, é um fato que impactou na redução, segundo explica o documento, ao lado da redução no pós-pago.
O plano estratégico da operadora segue em operação, com destaque para a expansão da fibra ótica. Em comparação ao mês anterior, os investimentos caíram 6,6%. É um resultado que está dentro do que era previsto pela tele.
Já nos pagamentos, a soma final foi de R$ 1,577 bilhão, uma diminuição de R$ 630 milhões. A responsabilidade para a menor saída de caixa caiu nos fornecedores, o recuo registrado é de R$ 462 milhões.
Enquanto tenta sobreviver, a Oi viu seu caixa financeiro cair 14,9%, R$ 3,083 bilhões. A administração destaca que o saldo final está relacionado aos investimentos e aceleração da fibra ótica e conexão móvel 4G e 4.5G.
Os resultados trimestrais da operadora foram adiados para o dia 2 de dezembro, quando teremos um melhor panorama da atual situação da tele.