Órgão regulador português pretende obrigar que as operadoras do país compartilhem infraestrutura de rede.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), órgão regulador das telecomunicações de Portugal, está planejando incluir no edital do leilão do 5G do país a obrigatoriedade para que as empresas de telefonia compartilhem suas infraestruturas de rede.
O governo português vê a implantação da conexão de quinta geração como uma maneira de oferecer melhores condições de serviços para os consumidores finais.
Com o roaming nacional, o coinvestimento em infraestrutura (divisão dos custos) permitiria uma maior concorrência entre as operadoras, que seria revertida em melhores preços para os usuários finais.
Além disso, o consumidor poderia ter melhor cobertura de rede, permitindo que ele se conecte a qualquer torre de telefonia. Hoje, o cliente de uma operadora portuguesa apenas pode usar a rede que contratou.
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“A solução do roaming nacional permite a uma empresa, que não tenha cobertura total do território, poder oferecer serviços de qualidade em todo o território”, explica João Cadete de Matos, presidente da Anacom.
Como era de esperar, as operadoras são contra a medida, alegando que ela desestimula os investimentos no 5G.
O regulamento para o leilão do 5G em Portugal deve ser publicado ainda em janeiro. O documento deverá conter, entre outras informações, indicações sobre os preços das frequências licitadas.
Com informações de O Jornal Econômico.