Gigante do streaming deve adotar uma solução muito em breve para conter uma possível evasão de assinantes.
Com a iminente chegada do Disney+ e a forte concorrência do pacote Amazon Prime, que oferece streaming de vídeos, música, ebooks e mais por R$ 9,90, a Netflix parece motivada em se movimentar para ganhar mais público.
Desde novembro de 2019, a plataforma realiza testes com o lançamento de assinaturas mais acessíveis. O custo delas será ao menos 67% mais barato do que os planos já conhecidos.
Países como Índia e Malásia foram selecionados para os primeiros testes da Netflix com assinaturas mais baratas. Um convencional, por exemplo, sai por US$ 8,99 (R$ 37,29) e o novo valor seria de US$ 2,99 (R$ 12,40) mensais.
No entanto, são planos mais simples para uso em smartphones e outros dispositivos móveis, não em Smart TVs.
Outra estratégia que, em breve, pode fazer parte dos planos da Netflix é a assinatura anual. Tudo indica que a marca pretende oferecer 50% de desconto para os clientes que optarem em se comprometer por 12 meses.
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Oferecer valores acessíveis pode ser a medida que a companhia precisava para conter o compartilhamento de logins, assim como as assinaturas com pagamento dividido entre amigos e conhecidos.
Anualmente, o prejuízo gerado pela prática chega em US$ 1 bilhão. Os planos mais baratos vão impossibilitar o compartilhamento e muito provavelmente oferecerem valores semelhantes aos que as pessoas pagavam na divisão de conta.
Mas, a iniciativa poderá também ser imprescindível para se segurar durante o lançamento de plataformas como Disney+ e outras que ainda podem aterrissar no Brasil.
O streaming da Disney, por exemplo, pretende se lançar com séries das franquias Marvel e Star Wars, ambas campeãs de bilheterias e muito aguardadas pelos fãs.
Com informações de Observatório do Cinema