Problema está cada vez mais frequente para as operadoras de telefonia; entenda o ocorrido.
Depois de uma cliente da TIM ter sua linha clonada e conseguir uma indenização da operadora, o problema se repetiu com um consumidor da Claro.
Estelionatários tiveram acesso irrestrito a um aplicativo e começaram a solicitar transferências bancárias de diversos contatos da vítima.
O dono da linha ficou 24 horas sem serviço de telefonia e impossibilitado de acessar qualquer aplicativo em seu próprio smartphone. Com isso, entrou na justiça para ter seus direitos.
Após uma análise feita pelo 2º Juizado Especial Cível de Brasília, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a operadora foi condenada a pagar R$ 5 mil por danos morais.
Na defesa, a Claro não apresentou uma prova capaz de comprovar que o serviço foi regularmente prestado ao autor do processo.
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Para completar, não houve qualquer indício de que a operadora detectou ou tentou impedir o crime do roubo de informações pessoais.
O juiz responsável pelo caso considera que o serviço da prestadora no caso foi inoperante e desidioso, a ponto de frustrar a expectativa do usuário sobre sua própria segurança.
Foi uma exposição indevida para a vítima, além do constrangimento. A Claro ainda pode entrar com um recurso.
Problema é recorrente
A clonagem de linhas telefônicas parece ter se tornado um problema corriqueiro para as operadoras de telefonia.
No mês passado, a TIM foi condenada a pagar mais de R$ 8 mil em danos morais para um cliente e outras vítimas afetadas pela clonagem de uma linha telefônica.
É um alerta de que todo cuidado é pouco com a segurança de dados pessoais, especialmente por parte das prestadoras.
O crime mais comum com número telefônico clonado é a solicitação de transferências bancárias para amigos e familiares.
Com informações de IG