Negócio bilionário já tinha sido autorizado pelo Departamento de Justiça e órgão regulador dos Estados Unidos.
A fusão entre as operadoras americanas T-Mobile e a Sprint está mais próxima de ser concretizada. Um juiz distrital dos Estados Unidos decidiu em favor das empresas de telefonia, desde que elas se comprometam a oferecer o serviço 5G para 97% dos americanos em três anos.
Assim como uma possível venda da operação móvel da Oi para Vivo, TIM ou Claro, a fusão entre a T-Mobile e Sprint gera preocupação pela redução da concorrência no setor de telecomunicações, seguida de uma política de aumento de preços, diminuição da cobertura e precarização do serviço.
O negócio é avaliado em US$ 26,5 bilhões (R$ 114,31 bilhões). A ideia é juntar forças entre a T-Mobile e Sprint para enfrentar as gigantes Verizon e AT&T.
Em julho de 2019, a fusão foi aprovada pelo Departamento de Justiça e em novembro pela Federal Communications Commission (FCC), o órgão que regula o setor de comunicações nos Estados Unidos. No entanto, 18 procuradores-gerais do país tentam barrar o negócio.
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Além da expansão da cobertura 5G, as duas empresas terão que atender diversas exigências dos órgãos regulatórios, como congelar preços por três anos e vender parte da operação móvel para uma concorrente, mantendo o mínimo de quatro grandes players no mercado.
Caso a nova empresa não cumpra tais condições ela poderia ser multada em mais de US$ 2 bilhões (R$ 8,63 bilhões) pelo Departamento de Justiça.
O negócio ainda depende de aprovação da Comissão de Serviços Públicos da Califórnia.
Com informações de Engadget.