Pietro Labriola é visto com frequência na loja da empresa situada no Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro.
Em recente entrevista, Pietro Labriola, atual presidente da TIM (TIMP3), comentou que costuma ser visto com muita frequência em passeios pelo Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro.
Porém, seu visual é muito diferente do que o de costume, assim como sua missão. Com bermuda, camiseta e sandália Havaianas, Labriola aproveita o momento para testar o serviço da operadora.
Isso mesmo, o executivo se passa por um cliente comum em seu passeio pelas lojas da TIM na zona sul do Rio de Janeiro.
Ele mede o tempo de resolução para cada problema, checa o tamanho das filas, retirada de senhas, testa tudo para ver se todos os procedimentos com a prestadora estão em um bom funcionamento.
O mesmo hábito se repete com os call centers da TIM. Labiola telefona com frequência para testar a realidade que milhões de brasileiros vivem diariamente. Para o presidente da marca, é uma maneira de ajudar vários consumidores de uma vez só.
“Dentro da companhia, o mais importante é mostrar para aonde estamos indo e por que queremos chegar lá. Quanto mais o time é envolvido no pensamento estratégico, mais simples será atingir a meta”, diz Labriola.
VIU
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Labriola é o novo CEO da TIM Brasil
A gestão do executivo é vista como uma verdadeira lupa para cada serviço prestado pela TIM, cada passo que a operadora dá.
Nesse processo são grupos de WhatsApp com todos os outros executivos, planilhas com as principais reclamações registradas na Anatel e alertas de movimentos financeiros que vão de uma recarga de celular até uma oscilação na bolsa de valores.
A atuação do executivo chamou atenção graças aos últimos resultados da TIM. Em 12 meses, os papéis da empresa valorizaram 55,3%. Só em 2020, a alta já é de 12,3%.
Em faturamento, a companhia também cresceu e fechou 2019 com crescimento de 2,3%, um valor estimado em R$ 17,3 bilhões.
Uma boa performance é o que faz a operadora despontar como favorita na compra da Oi Móvel, na qual pode ficar com 70% das operações.
“Para ser muito transparente, em qualquer momento que um ativo estiver disponível para compra no mercado, tenho que avaliar se o negócio pode gerar valor a todos os meus acionistas. Uma vez que estiver formalizada essa possibilidade, tenho obrigação de avaliar”, avalia Labriola sobre a compra da Oi.