Banco mantém recomendação de compra dos papéis da operadora.
A Goldentree, a maior acionista da Oi (OIBR3/OIBR4), reduziu em janeiro a sua participação junto à operadora. Antes detentora de 12,8% da companhia, a gestora confirmou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que passou a controlar apenas uma fatia de 9,8% da empresa de telecomunicações.
Além da Goldentree, o fundo de investimentos York também diminuiu sua participação, que era de 12,4% em fevereiro de 2019 e que agora corresponde a 6,1%. Por outro lado, a Brookfield aumentou sua fatia para 9,2%.
A redução de ações da Goldentree e da York pode ser considerada como estratégica, para garantirem os seus direitos de voto. Segundo a lei de recuperação judicial, detentoras de mais de 10% dos papéis da Oi são impedidos de votar em assembleias de credores gerais.
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Em relatório publicado nesta segunda-feira, 17, o BTG Pactual manteve a recomendação para compra das ações da Oi. Segundo o banco, com o recente aumento de capital da companhia, as porcentagens de participação aumentam, o que faz com que os acionistas acabem balanceando suas fatias.
Nesta tarde, as ações ordinárias da Oi são cotadas a R$ 0,99, queda de 3,88%. Já as ações preferenciais apresentam baixa de 2,76%, valendo R$ 1,41.
Com informações de SpaceMoney.