Gigante espanhola voltou ao patamar de 1996 com a desvalorização; entenda.
O que acontece quando uma forte crise no mercado de telecomunicações se junta a epidemia do coronavírus? Efeitos catastróficos, obviamente. É o que acontece com as ações da espanhola Telefónica (BME: TEF), dona da Vivo (VIVT3) no Brasil.
A gigante companhia vive delicados momentos no mercado há anos, mas as coisas pioraram conforme o vírus ganhou mais notoriedade, expansão e surtiu efeitos no mercado financeiro.
Na sessão da última quinta-feira, 28, as ações renderam outros 2,38% e fecharam a 5,70 euros. Uma queda histórica para a empresa que não registrava números desse tipo desde 1996.
Mas, se os preços ajustados considerarem os dividendos entregues, é o nível mais baixo desde meados de 2006.
É também a primeira vez que a capitalização da empresa está abaixo de 30 milhões de euros. Nos últimos resultados de 2019 apresentados, a multinacional reportou uma queda de 65,7% no lucro.
VIU
ISSO?
–> Dia difícil na Bolsa reflete nas ações das operadoras
–> Coronavírus está atrasando a expansão do 5G na China
–> Na Itália, TIM suspende eventos públicos por conta do coronavírus
Desde o ano passado, a Telefónica reestrutura suas operações. A marca já anunciou concentração de recursos para a Espanha, Reino Unido, Alemanha e Brasil, seus quatro principais e mais lucrativos mercados.
Já as outras filiais da América Latina serão reunidas e transformadas em uma única subsidiária independente, com possibilidade de ir para o mercado de ações.
No Brasil, desde que o primeiro caso de coronavírus foi descoberto, empresas também despencaram na bolsa de valores.
Uma análise sobre a situação das operadoras, inclusive, foi feita pelo Minha Operadora.
Com informações de El País