Empresas ainda precisam se adequar à regulamentação; entenda a estratégia.
Muitos esperam ou apostam que a marca Nextel será diluída na Claro, assim como aconteceu com a NET, mas ainda deve demorar para que a gente conheça a medida adotada para consolidar a fusão das empresas.
Ambas agora precisam resolver os problemas que surgiram após a aquisição que movimentou o setor de telecomunicações por muitos meses em 2019.
Como já é de conhecimento público, há um limite de espectro para ficar em posse de cada operadora. Número que foi ultrapassado pela Claro com a compra e requer uma adequação.
Há também as sobreposições de outorgas da SMP, portanto, a solução adotada para sanar as questões supracitadas foi o RAN Sharing entre as duas operadoras, que agora pertencem a uma mesma controladora: América Móvil (BMV: AMXL).
Todas as faixas em que o direito de uso foi outorgado à Nextel serão compartilhadas, assim como as da Claro.
VIU
ISSO?
–> Claro
informa clientes sobre junção com a Nextel
–> Compra
da Nextel: Entenda a derrota da TIM contra a Claro
–> TIM
quer acesso ao espectro da Nextel adquirido pela Claro
A Anatel aprovou e vê a estratégia com bons olhos, já que isso significa que há um comprometimento pela independência nos aspectos comerciais e estratégicos relevantes.
É uma medida que também tem o objetivo de proteger o consumidor de qualquer problema acarretado pelo processo.
Interconexões e trocas de tráfego de dados peering são operações independentes para cada uma das duas.
Sobre o compartilhamento da Nextel com a Telefônica Vivo, as empresas precisam solicitar uma autorização para uso das subfaixas de radiofrequência, em caráter secundário, nas áreas em que há necessidade.
Com informações de Tele.Síntese