Demanda pelo serviço cresceu 70% após as movimentações em prol do isolamento social.
As operadoras se juntaram para garantir que todos os brasileiros estejam providos de uma boa entrega dos serviços de telecomunicações durante a pandemia. Entretanto, inevitavelmente, a altíssima demanda começa a surtir efeitos na qualidade percebida de internet fixa.
Pela Anatel, o número de reclamações cresceu 32%. Na primeira quinzena de março, foram 27,7 mil. Nos dias seguintes, o número saltou para 36,5 mil, período em que muitos brasileiros acataram com as recomendações de isolamento social.
De acordo com a Claro, as redes de comunicação atingem seu pico com a proliferação dos serviços de streaming, que inclusive foram orientados a reduzirem suas qualidades de transmissão. Globoplay, YouTube e Netflix estão inclusos.
Mas é importante destacar também que todo o tráfego corporativo foi migrado para o residencial. Por conta disso, o Sinditelebrasil considera que o crescimento das reclamações é pontual.
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As prestadoras se comprometem com o trabalho ininterrupto e a operação reforçada de técnicos para que ninguém sofra prejuízos com instabilidades.
A Anatel realiza reuniões frequentes com as empresas de telecomunicações para acompanhar o desempenho de redes e monitorar a situação, caso seja necessário tomar medidas de proteção ao consumidor.
Quem faz outra observação relevante sobre a situação é Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon-SP. Para ele, o período de pandemia evidencia a necessidade de um investimento para garantia da estabilidade em picos de consumo, assim como a entrega dos pacotes contratados.
Afinal, uma reclamação frequente no índice é a não entrega da velocidade solicitada no ato da contratação de um serviço de internet fixa.
Com informações de O Globo