Mesmo com coronavírus, previsão de venda da divisão móvel da operadora é mantida para este ano.
A crise da Covid-19 parece que não deve afetar os negócios da Oi (OIBR3 / OIBR4). Segundo relatório do banco Credit Suisse, as projeções para a companhia em 2020 são bem otimistas, principalmente, pela possibilidade de venda divisão móvel da operadora.
Na avaliação, o banco recomendou que as ações ordinárias da Oi sejam elevadas de “venda” para “neutro”. Já o preço-alvo dos papéis preferenciais nos próximos doze meses foi reduzido de R$ 0,70 para R$ 0,50.
Ou seja, na visão do Credit Suisse, as ações estão com um preço justo no cenário atual, o que significa que a operadora está pronta para realizar a venda da Oi Móvel. O preço estimado do negócio é de R$ 15 bilhões.
O anúncio foi bem visto pelo mercado de capitais. No início da tarde desta quinta-feira, 15, as ações da operadora chegaram a ter uma valorização de 40%, com as ações ordinárias e preferenciais valendo R$ 0,74 e R$ 1,21, respectivamente.
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Após o pico de valorização, os papéis recuaram. As ações ordinárias da Oi fecharam o dia com valorização de 10,91%, sendo cotadas a R$ 0,61. Já os papéis preferenciais tiveram alta de 10,53%, atingindo a cotação de R$ 1,05.
Entretanto, segundo o mesmo relatório, com as condições macroeconômicas desafiadoras atuais, os resultados da Oi devem continuar fracos. O banco estima redução de 4% nas estimativas de receita líquida da operadora neste ano, para R$ 18,8 bilhões.
Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) será de R$ 4,3 bilhões, devido a pandemia da Covid-19.
Com informações de Seu Dinheiro e Investing.