Setor de telecomunicações pode enfrentar dificuldades, mas administração da operadora ainda não vê motivos para não avançar com a aquisição.
É fato que, mesmo considerado como um serviço essencial, as telecomunicações podem enfrentar dificuldades financeiras por conta do novo coronavírus. Lojas fechadas, pontos de recarga físicos sem funcionamento e a ampliação do investimento com infraestrutura para manter a alta demanda são alguns dos fatores mencionados que, muito provavelmente, terão impactos nas receitas.
No entanto, a aguardada negociação que vai definir o futuro da Oi Móvel (OIBR3 / OIBR4) não deve sofrer alterações. Ao menos é o que garante a TIM (TIMP3), apontada como principal compradora da tele carioca.
Junto com a Vivo (VIVT3), a empresa da Telecom Itália manifestou seu interesse na divisão móvel da Oi no início do ano. A Claro, mesmo após ter adquirido a Nextel, também não deve deixar a oportunidade passar e já fez propostas.
VIU
ISSO?
–> Vivo
ainda está interessada na compra da Oi Móvel
–> Venda
da Oi móvel será decidida em futura assembleia da companhia
–> Presidente
da TIM se passa por cliente para testar operadora
Entretanto, a única que enfatizou a continuidade do interesse, mesmo com o coronavírus, é a TIM. A informação surge de um relatório assinado pela analista Maria Tereza Azevedo e divulgado após um encontro com Pietro Labriola, CEO da prestadora, com o banco Santander.
Na ocasião, o executivo descartou uma “guerra de ofertas” pela Oi e disse que a compra deve ocorrer ainda em 2020.
Já os impactos negativos estão dependentes de quanto tempo vai durar o isolamento social preventivo a pandemia. As atividades do pré-pago caíram de 20 a 30%. O pós-pago deve sofrer com a maior inadimplência.
Com informações de InfoMoney